O tão aguardado segundo álbum do Justice pode não agradar tanto aos fãs que conquistaram com seu álbum de estréia, †.
Pelo que pudemos perceber em seu primeiro single e, agora, com a divulgação da faixa e vídeo clipe "Audio, Video, Disco" - título homônimo ao do novo álbum - o maximal tão característico do selo Ed Banger, estabelecido junto ao colega SebastiAn, dá lugar a um repetitivo disco punk suave e tímido - mais "bandinha" do que "eletrônico".
Os baixos caóticos e os synths orquestrais que marcam as composições de "Genesis" e "Phantom Pt. II" (entre muitas outras músicas magníficas de †), dão lugar a guitarras e pianos mais simpáticos e a melodias ensolaradas realizadas mais na ponta dos dedos do que nos suportes tecnológicos do trabalho anterior.
Mudanças são quase sempre bem vindas, mas a faixa-título do álbum soa como um balde de água fria em comparação com a já divulgada "Civilization" e com os club bangers de seu debut. Será que o melhor é já irmos diminuindo as expectativas?
Confira o vídeo que demonstra o longo processo de gravação dos caras que já admitiram não ser instrumentistas lá muito habilidosos (razão da demora para o lançamento do segundo álbum):
[D/L]
Além dela, o duo também divulgou um trecho de "Helix" numa rádio em Seattle, sob comentários de que esta seria uma das faixas que mais agradaria os fãs de sua vertente mais eletrônica. Tenho minhas dúvidas...
Gostei, mas não AMEI. Só nos resta esperar até o dia 25 de outubro, quando o álbum Audio, Video, Disco for disponibilizado no megaupload lançado, para descobrir se nossas suspeitas serão confirmadas.
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Que ano é hoje? 2007? Ainda estamos no ápice do New RavezzzzzZzZzZroinc? Affff, esse Justice já deu o que tinha que dar. Essa mania idiota de reviver a disco-music dos anos 70 na música eletrônica já era idiota desde o começo, agora então, totalmente fora do contexto musical de onde veio o Justice, está uma coisa ainda mais patética. Deem lugar ao Witch House, revivam o Electroclash, façam necromancia com o Trip-hop! Ninguém mais merece esse electrozinho babaca com pretensões de old-school. De ruim - e nesse estilo - basta o Daft Punk, o precursor de toda essa babaquice.
ResponderExcluirLeave Daft Punk alone!
ResponderExcluirO Electroclash e o Trip-Hop continuam convivendo numa boa com Justice, Daft Punk, e etc. Não sei pq as pessoas insistem em achar que só um pode existir. Os gêneros musicais podem (e devem!) coexistir tranquilamente. Eu particularmente, gosto muito de todos os gêneros citados, inclusive o Justice, que não se pode negar, trouxe clipes incríveis (Daft Punk também!), dando outro ar à música eletrônica. Não se limite a rotulozinhos, como New Rave. Justice e Daft vieram, conquistaram o espaço e sobreviveram à modinha New Rave. Daft bem antes, inclusive.
ResponderExcluirDaft Punk pode ser antigo, mas foi justamente a sonoridade dessa dupla que deflagrou essa tendência de reviver a disco-music setentista. O Justice se aproveitou de todo aquele hype do New Rave pra retomar essa tendência e tornar isso uma febre, e o fato é que essa sonoridade irrita e já deu o que tinha que dar. O ponto em que quero chegar é: ritmos muito bons da música eletrônica como o electroclash e o hip-hop foram esquecidos, são considerados "obsoletos" apesar da enorme contribuição que tiveram para a cena musical atual. Em contrapartida, essa modinha escrota no mundo eletrônico-indie de bancar o DJ de clube black 70's já cansou, já está saturada. Justice continua exatamente a mesma coisa de quando surgiu em 2007, não há inovação. É preciso explorar mais os limites da música eletrônica e não se limitar somente a esse revivalismo cansativo e enfadonho.
ResponderExcluir''De ruim - e nesse estilo - basta o Daft Punk, o precursor de toda essa babaquice.''
ResponderExcluirGet a life, viadinho.
Get a life? Isso se aplica a você que se submete a chamar alguém de viadinho só porquê não concorda com essa unção e supremacia famigerada do Daft Punk sobre a cena eletrônica. Sério, que patético lol.
ResponderExcluirO fato de você ser um desses hipsterzóides babacas amantes do hype e do underground não lhe dá o direito de bancar a demente com ninguém. Vá se olhar no espelho, passiva agressiva.