Lady Gaga conta sua história no autobiográfico “Marry The Night”!

Finalmente, depois da espera tensa pelo vídeo clipe autobiográfico "Marry the Night" da Lady Gaga, o primeiro dirigido inteiramente apenas pela artista, vazou lindamente na internet - como um absorvente sem abas internas - algumas horas antes da estréia oficial pelo E!.
Assim como os little neides fizeram com o clipe de "Hold It Against Me", aposto que uma legião de little monsters já compreendeu todas as referências e diversas teorias estão flutuando na rede no exato momento em que esse post está sendo redigido. Mas o que você, cidadão comum, precisa saber é que o vídeo, além de fazer referências aos processos criativos da Mother Monster, revela uma faceta de seu passado anterior à assinatura do contrato extremamente bem sucedido com a Interscope Records. Cheia de madonnices, coreografia fierce e carros pegando fogo, a superprodução conta com momentos metafóricos e nudez gratuita, enquanto outros refletem o passado de Germanotta sob um enfoque a la Black Swan meets Flashdance.



Tudo lindo, tudo maravilhoso!
Só acho que o vídeo poderia ser melhor editado e, portanto, mais conciso e compreensível para um público mais amplo. Gaga deveria ter-se permitido uma narrativa mais linear e em menor tempo para não correr o risco de perder sua audiência logo na parte inicial, sem tantas cenas que resultam desinteressantes e arrastadas.
Quem sabe trabalhar novamente com os diretores responsáveis por seus antigos sucessos videoclípticos, como Francis Lawrence e a obra prima que é "Bad Romance" ou Jonas Åkerlund e o extenso - mas nem por isso chato - "Telephone"? Afinal, a Haus of Gaga agora ficou limitada a centralização do potencial criativo apenas em Stephani Germanotta?
14 minutos são too much for too little, sendo que 8 destes são reservados para o topless com cereal matinal e muito fan service.
_