Depois de um teaser intrigante divulgado há alguns dias, como o prometido, Florence Welch (a.k.a. Florence + The Machine) lançou o clipe de "No Light, No Light", o terceiro da era Ceremonials, seu segundo álbum, lançado mês passado.
Seguindo a linha conceitual wicca meets diva dos anos 40 do clipe anterior, "Shake It Out", temos Flô tentando se livrar dos perigos da magia negra.
Ora a cantora aparece no topo de um prédio, se agarrando às estruturas metálicas da construção, ora correndo de um cara/entidade saído direto de algum terreiro... Descobrimos também, no decorrer do vídeo, que esse mesmo macumbeiro está fazendo voodoo para cantora pular do já citado edifício.
A historinha é criativa e te prende, além do clipe - claro - ser impecável no ponto de vista estético (fotografia, edição, figurino, locação, etc)tirando a parte que os cacos de vidro da abóboda da igreja desaparecem no ar. Olha que bonito!
Não que eu ligue (muito pelo contrário, adoro) mas o vídeo é pseudo-polêmico, não? Além de abordar um tema ocultista, também apresenta a cantora de maneira BASTANTE messiânica, com direito a igrejas, caída à la Jesus e salvamento por coroinhas...!
Aproveitando a deixa, vamos falar rapidamente sobre o seu novo álbum, já que não fizemos um review dele por aqui?
Ceremonials possui músicas que caminham entre o 'muito bom' e o 'ótimo', se ouvidas separadamente. Mas o conjunto da obra não funciona... Justamente por isso.
Em todas parece haver a tentativa de torná-las épicas. Há uma overdose de pianos, cordas, percussões, coros e refrões marcantes. E isso fica ainda mais ressaltado, levando em consideração o conceito - por falta de palavras mais adequadas - dark/pesado do CD.
Diferente do disco anterior, Lungs, aqui não há lugar para o frescor e fofura de canções como "Kiss With A Fist" e "Hurricane Drunk". As raras faixas do Ceremonials que margeiam por isso são "All This And Heaven Too" e "Breaking Down", essa última - paradoxalmente - uma das 'menos melhores' do disco.
Em síntese, o novo trabalho da Florence é de difícil digestão (principalmente se você escutar a enorme versão deluxe). Mas de uma coisa não há dúvidas: Vale a pena.
Ah! Lembrem-se que ela virá ao Brasil em janeiro, para o festival Summer Soul Festival (o mesmo que trouxe Amy Winehouse e Janelle Monáe na última edição), que rolará em Sampa, Rio e Floripa. O evento ainda terá shows do Bruno Mars, Dionne Bromfield, Rox e Seu Jorge. Maiores detalhes aqui.
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Seguindo a linha conceitual wicca meets diva dos anos 40 do clipe anterior, "Shake It Out", temos Flô tentando se livrar dos perigos da magia negra.
Ora a cantora aparece no topo de um prédio, se agarrando às estruturas metálicas da construção, ora correndo de um cara/entidade saído direto de algum terreiro... Descobrimos também, no decorrer do vídeo, que esse mesmo macumbeiro está fazendo voodoo para cantora pular do já citado edifício.
A historinha é criativa e te prende, além do clipe - claro - ser impecável no ponto de vista estético (fotografia, edição, figurino, locação, etc)
Não que eu ligue (muito pelo contrário, adoro) mas o vídeo é pseudo-polêmico, não? Além de abordar um tema ocultista, também apresenta a cantora de maneira BASTANTE messiânica, com direito a igrejas, caída à la Jesus e salvamento por coroinhas...!
Aproveitando a deixa, vamos falar rapidamente sobre o seu novo álbum, já que não fizemos um review dele por aqui?
Ceremonials possui músicas que caminham entre o 'muito bom' e o 'ótimo', se ouvidas separadamente. Mas o conjunto da obra não funciona... Justamente por isso.Em todas parece haver a tentativa de torná-las épicas. Há uma overdose de pianos, cordas, percussões, coros e refrões marcantes. E isso fica ainda mais ressaltado, levando em consideração o conceito - por falta de palavras mais adequadas - dark/pesado do CD.
Diferente do disco anterior, Lungs, aqui não há lugar para o frescor e fofura de canções como "Kiss With A Fist" e "Hurricane Drunk". As raras faixas do Ceremonials que margeiam por isso são "All This And Heaven Too" e "Breaking Down", essa última - paradoxalmente - uma das 'menos melhores' do disco.
Em síntese, o novo trabalho da Florence é de difícil digestão (principalmente se você escutar a enorme versão deluxe). Mas de uma coisa não há dúvidas: Vale a pena.
Ah! Lembrem-se que ela virá ao Brasil em janeiro, para o festival Summer Soul Festival (o mesmo que trouxe Amy Winehouse e Janelle Monáe na última edição), que rolará em Sampa, Rio e Floripa. O evento ainda terá shows do Bruno Mars, Dionne Bromfield, Rox e Seu Jorge. Maiores detalhes aqui.
É a Rihanna correndo atrás dela!
ResponderExcluirConcordo com tudo que você disse, e ainda digo mais... Acho que "No Light, No light" é todo esse clima épico se concretizando. A estética do clipe é linda, o coral e a historinha. Meu novo clipe favorito, em se tratando de Florence.
ResponderExcluirEu to apaixonado pela Florence. Achei o album muito bom, vale a pena mesmo.
ResponderExcluirDiscordo completamente. O novo álbum da Florence, apesar das músicas não serem tão interessantes separadas, é muito mais coeso que o "Lungs". Ela permanece com essa atmosfera dark o álbum todo, diferente do primeiro, que é uma bela (muito bela, por sinal) bagunça. Por exemplo, "Kiss With a Fist", "Dog Days Are Over" e "Girl With One Eye" são muito diferentes entre si.
ResponderExcluirConcordamos em partes então. Também concordo que o Ceremonials é mais homogêneo que o Lungs.
ResponderExcluirMas aí já uma questão de gosto entre o homogêneo e o heterogêneo... ^^
Eu prefiro a bagunça do Lungs. O Ceremonials é pretensioso demais.
Eu concordo com o 'Anônimo' viu Édipo.
ResponderExcluirGostei da fato do Ceremonials ser homogêneo, e creio que a intenção primordial é o álbum ser ouvido por completo (coisa que sempre faço) e creio por isso que a Flo divulgou várias música não se restringindo apenas à Shake It Out que foi o lead single.
E não vejo pretensão nele!
No final são gostos e alguma opiniões diferenciadas.
Mas no final Flo <3