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Philip Pullman lançará nova trilogia passada no universo de “As Fronteiras do Universo”!



Revivias is the new black. Podemos juntar mais um nome à sagas como Harry Potter, Star Wars e Jurassic Park, que estão sendo reexploradas em diversas plataformas: As Fronteiras do Universo.

Para quem não se lembra, a premiada série literária de Philip Pullman, um dos poucos escritores de literatura fantástica vivos igualmente aclamado pelo público e acadêmicos, será transformada num seriado de TV. O programa, anunciado no fim de 2015, está nas mãos da BBC e das produtoras Julie Gardner e Jane Tranter, conhecidas por seu trabalho em Doctor Who.

A história se passa em três livros, A Bússola de Ouro, A Faca Sútil e A Luneta Âmbar, cujo primeiro foi adaptado para os cinemas em 2006, num filme que mal pincelou sua grandiosidade e teor crítico. Nele, acompanhamos a orfã Lyra Belacqua, uma menina criada numa versão alternativa de nosso mundo, governado pelo tirânico governo clérigo Magisterium, onde todos os humanos portam "daemons", uma manifestação da própria alma no formato de animal.

Tal produção permanece sem notícias divulgadas, mas há uma novidade tão exitante quanto (ou mais) sobre o assunto: o autor anunciou uma nova trilogia intitulada The Book of Dust (O Livro do Pó, em tradução livre) e deu várias detalhes dela!

Deus é uma mulher negra interpretada por Octavia Spencer no trailer de “A Cabana”



A Cabana é um best seller de 2007 escrito por William P. Young cujo roteiro foi adaptado ao cinema por John Fusco. Dirigido por Stuart Hazeldine (Exame), o filme com certeza será um sucesso por apelar por elementos da fé cristã de uma forma inusitada.

O longa mostra a jornada espiritual de Mack Phillips, interpretado por Sam Worthington (Avatar), um homem que teve a filha Missy (Amélie Eve) sequestrada e brutalmente assassinada em uma cabana. Um tempo depois, ainda lidando com a perda, ele recebe um bilhete para comparecer a essa mesma cabana e apesar de pensar que poderia ser uma emboscada, resolve ir.

Daí em diante, o fantástico se choca com o real e Mack conhece a santíssima trindade - Octavia Spencer (Papa/Deus), Aviv Alush (Jesus) e a popstar japonesa Sumire Matsubara (Sarayu/Espírito Santo). Os três ajudarão o protagonista a resgatar sua fé e superar a morte de sua filha.



No elenco também estão Graham Greene como a versão masculina de Deus, Radha Mitchell como Nan, a mãe de Missy, Tim McGraw como Willie, a brasileira Alice Braga como Sophia, Megan Charpentier e Gage Monroe como Kate e Josh, os outros filhos de Nan e Mack.

Ainda sem previsão de estreia no Brasil, A Cabana chega aos cinemas estadunidenses em 3 de março. A canção tema do filme, "Keep Your Eyes On Me", é interpretada por McGraw do elenco, que também é cantor country, e Faith Hill.
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“Silence”, aguardado novo filme de Martin Scorsese, ganha o seu primeiro trailer!



Diretores de cinema sempre tem pelo menos um projeto adiado há anos, devido a falta de orçamento/recursos ou até por passarem trabalhos mais atrativos/lucrativos na frente. Esse último caso parece ser o de Martin Scorsese com Silence, que, há mais de duas décadas, ensaia sair do papel - a produtora Cecchi Gori Pictures até chegou a entrar num processo contra o diretor por ele não cumprir o contrato. Mas agora, o épico religioso irá chegar às telonas.

A obra é baseada no romance do escritor japonês Shusaku Endō, que nos leva ao Japão do século XVI, para onde missionários portugueses viajam com o objetivo de levar o cristianismo, severamente proibido no local naquele período.

O elenco conta com Andrew Garfield, Liam Neeson e Adam Driver. Já o roteiro é assinado por Jay Cocks, que trabalhou com o diretor em Gangues de Nova York. Apesar dos rumores que será um filme bem violento, o primeiro trailer da trama foca mais em apresentar a sua premissa:



Já considerado entre os favoritos ao Oscar 2017, o longa será lançado nos cinemas estadunidenses em 23 de dezembro, mas antes, deve ser apresentado para 400 padres jesuítas.
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SSEX BOX: evento propõe discussões de gênero e sexualidade fora da caixinha



Vamos falar sobre militância LGBTQIA? Vamos sim! Atualmente vivemos em uma situação sociopolítica um tanto quanto conturbada no Brasil. Não só por razões econômicas e de golpe, mas também pelo crescimento do conservadorismo. Junto com ele vem a carga de preconceito com as minorias - leia-se mulheres, pessoas transgêneras, negros, lésbicas, gays, bissexuais e pessoas intersexo. E qual a melhor maneira de combater a intolerância? Nos juntando e organizando politicamente.

Pensando nisso, o projeto SSEX BBOX é uma saída para criar um espaço de debate horizontal e democrático para todas as pessoas que se interessam em se emponderar e discutir possibilidades de transformar a sociedade. Nascido em 2011, com um conjunto de web-documentários, o grupo fez a primeira série on-line que explora a sexualidade com o intuito de promover uma mudança social baseada nos princípios dos Direitos Humanos.

O SSEX BBOX ocorre em diversos países e terá sua segunda edição neste ano no Centro Cultural São Paulo, pertinho da estação Vergueiro do metrô. A programação acontece do dia 9 até 20 de novembro e pode ser conferida no site oficial.

O evento reunirá grandes nomes da militância LGBTQIA, como a diretora de CNV (comunicação não-violenta) da Bay Area, Nancy Kahn (EUA), a professora Claire Rumore (EUA), a cartunista Laerte Coutinho, a travesti Helena Vieira, a transfeminista Jaqueline Gomes de Jesus, a ensaísta e performer Jota Mombaça, entre outros. É uma ótima oportunidade para interagir com todos eles e aprender muito com todos os participantes. Confira o vídeo da primeira edição em São Paulo:



A conferência acontece simultaneamente com o Festival Mix Brasil, que possui diversas atrações, como sessões de cinema, batalha de drag queens e festas. E como participar de tudo isso? É bem simples! Basta se inscrever. Não se preocupe, a inscrição é gratuita e o espaço é bem inclusivo. E, para ajudar a promover essa iniciativa, você pode colaborar com a campanha de crowdfunding do projeto no site do Catarse.

Esse evento é de suma importância e nos dá esperança de que dias melhores virão. Certamente quem participar estará contribuindo para uma revolução cultural no país. Quem sabe assim não podemos deixar de ser, por exemplo, o país com a maior taxa de assassinatos de pessoas transexuais no mundo? E também promover a equalidade com discussões sobre gênero com nossas crianças e barrar a ignorância presente neste estado nada laico.
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White Lies está de volta com messiânico e sexual clipe “Take It Out On Me”



Sem novidades desde o Big TV, disco de 2013, o White Lies prepara seu retorno com o álbum Friends, programado para o dia 7 de outubro. Não se distanciando da sua característica sonoridade post-punk, a banda inglesa lança o clipe do primeiro single do registro, "Take It Out On Me".

Dirigido pelo premiado mexicano David Pablos, responsável por As Escolhidas (2015) e La Vida Después (2013), o vídeo foi gravado em Tijuana, México, e tem como inspiração o filme Teorema (1968) de Pier Paolo Pasolini, o que lhe confere uma atmosfera sacra e sexual.

A narrativa reinterpreta histórias de santos e conta com a participação do vocalista Harry McVeigh como uma espécie de figura divina e/ou messiânica.



O baixista Charles Cave contou ao site The Line Of Best Fit que a canção foi inspirada em um lunático do Instagram que ficou comentando versos pseudo-bíblicos nas fotos de um amigo.

"De seu perfil, eu descobri que ele viveu em uma cabana remota com um cão de aparência rude. Ele postou vídeos estranhos em que cita números aleatórios. Como um desafio, eu transformei isso em música. O único problema foi que isso ficou tão bom que todo mundo disse que deveria ser o primeiro single, então eu cedi e dei ao refrão letras reais", relatou.
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Reboot de “Ben-Hur”, que tem Rodrigo Santoro no elenco, ganha primeiro trailer!



Seguindo a onda dos remakes e reboots, Ben-Hur também receberá um reinício nos cinemas.

O filme 1959, protagonizado por Charlton Heston, agora trará Jack Huston (de Trapaça e Versos de Um Crime) como o personagem-título, Judah Ben-Hur.

Mais próximo à história do romance clássico de Lew Wallace, Ben-Hur: Uma História dos Tempos de Cristo, a trama mostra Judah sendo falsamente acusado de traição por seu irmão adotivo Messala (Toby Kebbell), um oficial do exército romano. Destituído de seu título, afastado de sua família e da amada (Nazanin Boniadi), é forçado à escravidão. Depois de muitos anos no mar, retorna à sua pátria em busca de vingança e redenção.

Assista a versão legendada abaixo, a dublada aqui e a gringa, com uma edição diferente, aqui.



Dirigido pelo russo Timur Bekmambetov e contando ainda com Morgan Freeman, Olivia Cooke, Pilou Asbæk, Ayelet Zurer e Rodrigo Santoro no elenco - esse último como Jesus Cristo -, o longa estreia em 12 de agosto.
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Retrospectiva 2015 Pt. 7/7: memes, virais, assuntos e polêmicas que marcaram o ano



Pronto, acabou! Chegou o último post de nossa Retrospectiva 2015. Deixamos para o fim os assuntos mais "treta", como as polêmicas que marcaram o ano, mas também há o alívio cômico de comentar os memes e virais que mais bombaram nesse período.

Para quem não viu os demais posts e vai passar o Réveillon fazendo maratona de séries no Netflix, tire uma meia horinha para ler sobre os melhores clipes, os melhores álbuns e melhores capas de álbuns, os maiores hits, melhores singles e revelações musicais, os melhores filmes e melhores séries, os homens e mulheres mais deliciosos do entretenimento e os melhores sites, canais do Youtube e páginas do Facebook.

David Bowie lança curta incrível como clipe de “Blackstar” e anuncia disco homônimo



David Bowie anunciou que lançará no dia 8 de janeiro, oportunidade em que completa 69 anos, o seu 25º álbum de estúdio. O trabalho sucederá o The Next Day, lançado em 2013 após dez anos do anterior, que rendeu materiais como "Love Is Lost", "Where Are We Now?", "The Stars (Are Out Tonight)", "The Next Day" e "Valentine's Day".

O novo registro do camaleão do rock será chamará Blackstar (ou ★, em modo estilizado) e ganhou hoje a sua primeira dose, a faixa-título, já acompanhada do clipe. E não é qualquer clipe, não. E sim um grandioso curta-metragem dirigido por Johan Renck (da aclamada nova série britânica The Last Panthers, que a traz a música em sua abertura).

Com quase dez minutos, a produção conta uma história não muito clara, de uma espécie de múmia astronauta, que após encontrada por uma garota (com rabo!), passa a ser venerada como um deus pelos demais personagens.

As referências parecem vir de vários lugares, a começar pelos próprios trabalhos do músico, como a icônica "Space Oddity". Há ainda uma cenografia à la Georges Méliès, pai da ficção científica espacial nos cinemas, e uma óbvia inspiração n'Os Santos das Catacumbas, esqueletos ricamente decorados com jóias, que eram cultuados como santos em alguns lugares da Europa, durante os primórdios da Igreja Católica.

Sem mais delongas, assistam ao belíssimo vídeo:


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Saga literária “As Fronteiras do Universo” de Philip Pullman virará série de TV!



É muita emoção e nostalgia, Brasil! Depois de um verdadeiro revival de Harry Potter, incluindo filmes spin-off e continuação no formato de peça de teatro, da Disney finalmente colocar para andar a adaptação cinematográfica de Artemis Fowl e da Netflix ter anunciado que transformará Desventuras em Série em um seriado, mais uma saga literária ganhará sua versão audiovisual.

A BBC One, responsável pelas emblemáticas Sherlock e Doctor Who, anunciou hoje que levará às TVs a aclamada obra de Philip Pullman, As Fronteiras do Universo! Nela, acompanhamos a história da orfã Lyra Belacqua, uma menina criada numa versão alternativa de nosso mundo, governado pelo tirânico governo clérigo Magisterium, onde todos os humanos portam "daemons", uma manifestação da própria alma no formato de animal.

Na trama do primeiro livro, A Bússola de Ouro - ainda há A Faca Sútil e A Luneta Âmbar - a protagonista segue até o Polo Norte, numa aventura envolvendo bruxas e ursos guerreiros, em busca de crianças raptadas e de uma misteriosa substância intitulada "O Pó".

"Nos últimos anos temos visto como longas histórias na televisão - seja adaptações como 'Game of Thrones', ou originais como 'The Sopranos' e 'The Wire' - podem atingir profundidades de caracterização e níveis de suspense, tomando o tempo necessário para gerar impacto, conforme as consequências da trama são desvendadas.", disse o autor.

Já Polly Hill, chefe da comissão de dramaturgia da emissora, revelou que "É uma honra levar o extraordinário trabalho de Philip Pullman para a BBC One. 'As Fronteiras do Universo' é uma trilogia fantástica para crianças e adultos - um prato cheio para família que vai mostrar o nosso comprometimento com narrativas originais e ambiciosas".

Ainda sem data parar estrear, o programa será filmado no País de Gales, pela produtora Bad Wolf e pelo New Line Cinema, que idealizou nada menos que a franquia O Senhor dos Anéis nas telonas. Só esperamos que, diferente do filme de 2006, baseado no primeiro livro e estrelado por Daniel Craig e Nicole Kidman, não poupem o público do teor crítico à religião.
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Brendon Urie encapetado em “Emperor’s New Clothes”, clipe do Panic! At The Disco



Panic! At The Disco lançou nesta madrugada a inédita "Emperor's New Clothes" já com o clipe.

Comandado pelo coreógrafo e diretor Daniel Cloud Campos, que já trabalhou com a banda em "This Is Gospel" do disco anterior, o vídeo começa justamente onde esse terminou, mostrando Brendon Urie indo ao inferno e se transformando num demônio que parece saído do universo ficcional de Hellboy.

Como fica explícito já no título da canção, enquanto a letra se inspira no conto homônimo do dinamarquês Hans Christian Andersen, a produção visual é mais uma a abordar religião com um quê subversivo. Quando saiu o clipe de "Hallelujah", o vocalista revelou que era uma resposta a sua opressora criação mórmon.



Além do vídeo, finalmente agendaram e deram mais detalhes do disco sucessor do Too Weird To Live, Too Rare To Die! (2013). O álbum será lançado no dia 15 de janeiro e se chamará Death of a Bachelor, mesmo nome de uma das outras faixas reveladas, que acompanha a recente "Victorious". Clicando em "leia mais" é possível ver a capa e tracklist.

Leona Vingativa lança “Frescáh no Círio”, uma versão bem subversiva de “Get Lucky”



Que maravilha! Poucos dias depois de Inês Brasil e Sangalo Schneider lançarem clipes na mesma oportunidade, outra diva nacional dos memes também ganhou mais um vídeo para chamar de seu.

Mais de uma ano após o hino da copa "Eu Quero Um Boy", Leona Vingativa nos presenteia com "Frescáh no Círio", que é legal não só pelo fator propositalmente trash que rodeia os exemplos citados, mas também pelo conteúdo super subversivo.

Enquanto a canção usa o arranjo do hit "Get Lucky" do Daft Punk, a letra e a produção visual vai mais pelo lado "Like A Prayer" da coisa, com recadinhos ao deputado e pastor Marco Feliciano, citações bíblicas que os fundamentalistas usam de justificativa para o ódio à comunidade LGBTQ e brincadeiras com a festa religiosa paraense Círio de Nazaré, contando inclusive com uma releitura "bee" da Nossa Senhora. Santa polêmica!


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Os pecados e ilusões religiosas do Panic! At The Disco no videoclipe “Hallelujah”



A nossa bancada de deputados não vai gostar nada, nada, mas o Panic! At The Disco lançou há pouco o clipe de "Hallelujah" e ele vem cheio de críticas aos fundamentalistas religiosos.

Lançado em abril, o single é a possível primeira dose do álbum sucessor do Too Weird To Live, Too Rare To Die! (2013) e marca uma nova fase da banda, que agora é praticamente centrada em Brendon Urie, acompanhado de instrumentistas auxiliares, após a saída do baterista Spencer Smith devido a problemas pessoais com dependência química.

O vídeo usa uma estética de ilusão de ótica, claramente inspirada no artista gráfico holandês M.C. Escher, aplicada à uma labiríntica igreja, para ilustrar metaforicamente a canção e fazer uma crítica ao controle ilusório do conceito de pecado que as religiões exercem na vida das pessoas.

Isso fica muito claro na declaração dada pelo vocalista ao site Mashable, pelo qual a produção foi lançada: "Fui criado como mórmon e não posso ignorar isso. Eu passei... (merda!) mais da metade da minha vida na igreja, e era uma espécie de acéfalo querer cantar sobre aceitar responsabilidades pelas coisas que eu já fiz no passado. É como abordar essa conotação religiosa. Não faço parte de nenhuma religião específica, mas gosto de pensar no processo criativo musical como algo espiritual. Portanto, quero ter essa ideia de que a religião não é algo necessário, você precisa apenas daquilo que te faz feliz".

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PVRIS lança vídeo de “Holy” e critica a homofobia do fundamentalismo cristão



A banda de rock estadunidense PVRIS - cuja pronúncia é a mesma da capital francesa - está em evidência desde 2014 com o single "White Noise" do EP homônimo com um clipe bem sombrio dirigido por Raul Gonzo e lançado em março deste ano. Formada por Lyndsey Gunnulfsen, Alex Babinski e Brian MacDonald, eles não escondem a inspiração em Paramore, mas com visual e sonoridade mais dark.

Recentemente o grupo participou do Punk Goes Pop Vol. 6, regular coletânea musical na qual bandas de rock fazem covers de canções pop, fazendo versão interessante de "Chandelier" da australiana Sia com direito a um lyric-video bem soturno.

E agora o trio mostra que não está para brincadeira e novamente com Gonzo lança o vídeo da crítica "Holy", que tem uma letra extremamente relevante na atualidade. Com uma fotografia monocromática, distorções visuais e clima de filme de terror lembrando O Chamado (2002), o resultado impressiona pela qualidade, além da música cativante. Confira:



Em uma entrevista ao site radio.com, Lynn (que tem namorada) falou sobre a faixa: "Tenho um amigo cuja mãe é cristã fundamentalista. Ela é assim por razões erradas e não é verdadeira em suas palavras. Não pratica o que prega. Ela se contradiz o tempo todo em suas pregações e é muito hipócrita. Fico furiosa com ela e com qualquer outra pessoa que age dessa forma. Muitos de nossos fãs têm problemas com autoestima e para sair do armário. Muitos desses jovens têm problemas sérios em seus lares, onde suas famílias agem da mesma maneira que as pessoas que falo em 'Holy'. Eles ficam presos a isso porque essa é a vida e as pessoas com quem têm que lidar. Acho que todos conhecem pessoas assim".

Em junho PVRIS ganhou o prêmio na categoria Novato no "Relentless Kerrang! Awards 2015.
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Cantor pop iraniano Tooji lança o polêmico e atual clipe “The Father Project”



O popstar iraniano radicado na Noruega Tooji lançou um clipe pra lá de provocativo para o seu mais novo single, "The Father Project". Além de cantor, ele é também artista plástico, modelo e apresentador de TV. Tooji representou a Noruega no Eurovision de 2012 em Baku, Azerbaijão, e ficou em 26º lugar na final do concurso.

Em sua conta no Twitter ele escreveu "My new video 'Father' is out and so am I", que em inglês permite um trocadilho com lançamento e sair do armário.

O vídeo obviamente criou bastante rebuliço por ser gravado numa igreja real e mostrar cenas de sexo assistida por fiéis. E, devido as recentes polêmicas aqui no Brasil envolvendo Viviany Beleboni e sua performance na cruz na última edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, não poderia ser mais atual no nosso contexto.



Evanna Lynch e J.K. Rowling destruindo a homofobia nas redes sociais



E por falar em Harry Potter, após a repercussão da aprovação do casamento entre pessoas do mesmo gênero na Irlanda através de um plebiscito, Evanna Lynch (Luna Lovegood nos filmes) publicou uma imagem de apoio em seu Instagram:



Lynch é irlandesa e se mostrou muito feliz com o acontecimento, que ocorreu num país majoritariamente católico e contou com cerca de 60% de aprovação popular. Mas algumas pessoas resolveram trollar com comentários horríveis na conta da atriz. No entanto, ela rebateu muito bem a homofobia no domingo, quando escreveu uma carta aberta em seu perfil no Facebook.

Evanna pediu para as pessoas homofóbicas deixarem de segui-la e bloqueá-la, já que não queria veneno sendo infiltrado em seu perfil. Também acrescentou que quem a seguia pelo seu trabalho em HP deveria saber o que sua personagem apoia. Confira um trecho da carta, em tradução livre:

"O amor de Luna Lovegood é um tipo BOM de amor. Não é condicional, possessivo, carente ou exigente. Não é destroçado no momento em que você expõe uma parte de si mesmo que é não-convencional ou até mesmo inconveniente. Luna é uma personagem que aceita as pessoas e criatura de todas as formas, amando-as exatamente pelo que são. E ama também a diversidade, peculiaridade e novidade de cada ser que encontra. (...) A única maneira de Luna ser genuinamente Luna é por ela se amar e se aceitar por completo. Se Luna condenasse ou difamasse algo tão intrínseco aos seres humanos quanto a nossa sexualidade e visse QUALQUER cor dessa como errada, ela não estaria se sentindo tão confortável consigo mesma e não seria quem conhecemos e amamos".

Não temos outra palavra pra descrever que não seja: LACROU! Aqui você pode conferir o texto integralmente em inglês. J.K. Rowling obviamente ficaria orgulhosa! Ela também se pronunciou sobre a legalização na Irlanda em seu Twitter.

Rowling aliás também rebateu comentários anti-gays nas redes sociais. A igreja batista Westboro (WBC), conhecida por disseminar a homofobia, resolveu provocar a autora após ela brincar com um meme sobre Dumbledore e Gandalf agora poderem se casar na Irlanda.

A boçalidade do grupo religioso em resposta à brincadeira é de dar náuseas, e inclui uma montagem com menções bíblicas e até uma foto de um bolo decorado com os dizeres "Deus odeia as bichas". Se tiver estômago, veja aqui.

Mas a rainha da literatura pop respondeu com muito estilo e ferocidade, provando que não é palhaça, hahaha! Ela escreveu "Infelizmente, a absoluta maravilha de tal união em tal lugar explodiria sua ínfima e intolerante mente para fora de seu espesso crânio". J.K., a senhora é destruidora mesmo, hein? É muito amor pela escritora e pela atriz, gente!

"Jô" também twittou "Eu não me importo com a WBC. Mas acho que é importante que crianças gays assustadas que ainda não saíram do armário vejam o discurso de ódio sendo desafiado". Mais tweets dos rebates da autora podem ser vistos em sua conta no Twitter. E lembrem-se: Sejam bees assumidas e mágicas!
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Duo hip-hop feminino OSHUN mistura política, cultura e espiritualidade. Conheça!



Com os assassinatos de jovens negros pela polícia e as decorrentes manifestações em Baltimore e Detroit, EUA, neste ano e no passado, muita coisa mudou na esfera social do cenário musical atual. Janelle Monáe, Kendrick Lamar, Azealia Banks e J. Cole são alguns dos artistas que fizeram questão de abordar política em suas canções com o intuito de resistência e transformar a visão do público. Da mesma forma, as novatas da música Thandiwe e Niambi Sala escolheram marchar ao tom de seu próprio tambor e fazer a diferença.

Enquanto se dividem entre as graduações na Universidade de Nova York (NYU), as duas compõem e gravam música como o duo OSHUN. Nascidas na capital dos Estados Unidos e com 19 anos, as jovens fazem uma mescla de neo-soul e hip-hop com influências culturais iorubás, do reggae e música de raiz. Suas principais inspirações sonoras são Lauryn Hill, Erykah Badu, John Coltrane, Miles Davis e Herbie Hancock.

Para quem não sabe, iorubá é um dos maiores grupos étnico-linguísticos da África Ocidental, constituindo aproximadamente 21% da população da Nigéria. Muitos dos escravos trazidos às Américas eram dessa etnia e sua influência aqui no Brasil passa pela língua, culinária, religião e diversas outras expressões. Um exemplo disso na música nacional atual é Karol Conká, que faz faixas citando orixás, como "Sandália".

Ao se conhecerem no grupo de orientação para bolsas Martin Luther King da NYU, as duas se tornaram amigas e, após uma noite de música e dança no dormitório do campus, resolveram formar o projeto. O nome deriva de um orixá feminino da religião iorubá, candomblé e umbanda que reina sobre a água doce dos rios, o amor, a intimidade, a beleza, a riqueza e a diplomacia. Aqui a divindade é conhecida como Oxum e é bastante cultuada nas religiões de matriz africana.

O primeiro EP da dupla, intutulado AFAHYE, tem quatro faixas. "#", a mais popular delas e que ganhou um clipe, possui samples de "Midnight" do grupo A Tribe Called Quest, e é uma declaração impenitente que incita a pensar criticamente acerca de problemas sociais atuais. Uma bandeira dos EUA é queimada sinalizando resistência e as duas usam blusas incríveis que estampam "I met God. She's black." (Eu conheci Deus. Ela é negra.). Assista:



Há duas semanas lançaram o disco ASASE YAA - que pode ser ouvido e baixado de graça no Soundcloud da dupla - onde Thandiwe e Niambi continuam a fazer música com consciência da opressão negra na realidade norte-americana, com letras protesto sobre emponderamento social, mas também amor, paz, espiritualidade e respeito à natureza.
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Delícia: imagens e vídeo da edição 2015 do polêmico calendário sexy “Orthodox”



Chegou aquela época boa em que começam a liberar prévias da edição 2015 dos vários calendários sexys existentes por aí. Um dele é o romeno e polêmico Orthodox Calendar, do qual já falamos no ano passado.

"Polêmico" porque sua proposta é ironizar a clara oposição, já histórica, da Igreja cristã (ou da maioria dela, pelo menos) aos grupos LGBT e o fato das "justificativas religiosas" estarem na cerne de boa parte dos casos de homofobia.

Como fazem isso? Colocando vários modelos gostosões vestidos (ou melhor: não vestidos rs) de padres em contextos homoeróticos que remetem à religião, com muitas bíblias, crucifixos e imagens de santos. Abaixo tem uma prévia em vídeo:



E na galeria algumas fotos do ensaio. Onde clica pra se confessar, hein?






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Estreias da semana com mercenários, Deus vs. Filosofia, sex tape e muito mais



Em um mesmo final de semana você pode passar por muita ação, questionar suas crenças e também fazer uma sex tape. E ainda vai sobrar tempo pra escolher qual desses filmes ver no cinema.

Os Mercenários 3 (The Expendables 3, Patrick Hughes)
Depois de Barney (Sylvester Stallone) e seus migos tirarem Doc (Wesley Snipes), um dos primeiros integrantes dos Mercenários, da prisão, o grupo é encarregado de uma missão. Daí que nessa empreitada descobrem que Conrad Stonebanks (Mel Gibson), que achavam estar morto, quer causar muita confusão. Agora Barney e Conrad, antigos amigos, vão se enfrentar com os Mercenários todos em jogo.



Curiosidades:
- O time quase teve a adição de Dwayne Johnson, porque, bem, estavam mesmo com poucos músculos;
- Kellan Lutz quase teve seu papel interpretado pro Lucas Till, mas escolheram ficar com mais músculos;
- Um papel foi oferecido à Jackie Chan, mas ele recusou, já que não seria um papel principal. Exigente.

Deus Não Está Morto (God's Not Dead, Harold Cronk)
Um debate de eras levado mais uma vez às telas. A existência de Deus é o ponto principal da narrativa que coloca o cristão Josh Wheaton (Shane Harper) em contraste com as convicções de Radisson (Kevin Sorbo), seu professor de filosofia. Parece trailer de filme para televisão feita pela Lifetime e talvez as atuações não sejam as melhores, mas talvez o filme seja um canal para falar sobre respeito com ateus e religiosos? Vale a pena sonhar.



Curiosiades:
- As curiosidades do filme no IMDb são sobre erros de personagens, de continuidade e factuais. Talvez tenha faltado mais atenção;
- Por exemplo, quando Josh lê Mateus 10:32-33, a Bíblia está no Evangelho de Lucas;
- Um personagem chinês fala com seu pai em cantonês e ele responde em mandarim. Muito cuidado mesmo com a cultura.

Sex Tape: Perdido na Nuvem (Sex Tape, Jake Kasdan)
Jay (Jason Segel) e Annie (Cameron Diaz) decidem fazer uma sex tape para apimentar a relação (ai, que Nova!). O casal, como milhares de pessoas, não entende direito o compartilhamento em nuvem e acaba por, sem querer, enviar o vídeo para vários iPads que deram de presente. Ao invés de deletar/parar o compartilhamento (gente, era só jogar no Google pra descobrir como faz), os dois tentam reaver todos os tablets.



Curiosidades:
- É a primeira vez que Diaz faz nude scenes;
- O filme tinha o nome falso de Basic Math, já que era difícil agendar locações com o nome de Sex Tape;
- Segel e Diaz já fizeram um casal anteriormente, no filme Professora Sem Classe.

Também estreiam:
A Casa Elétrica (Gustavo Fogaça)
A Pedra da Paciência (Syngué Sabour, Atiq Rahimi)
Um Belo Domingo (Un Beau Dimanche, Nicole Garcia)
Sobrevivi ao Holocausto (Caio Cobra e Marcio Pitliuk)
Tudo Acontece em Nova York (Swim Little Fish Swim, Ruben Amar e Lola Bessis)
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Estudo mostra que a série “Harry Potter” contribui para um mundo mais tolerante



Não é mágica (tum-tum-tsss). É fato comprovado cientificamente (para o desesperado dos fundamentalistas religiosos, que já o odiavam pelo teor "bruxaria"): Harry Potter contribui para um mundo mais tolerante, conforme estudo da Universidade italiana de Módena e Reggio Emília, publicado pelo Journal of Applied Social Psychology.

A pesquisa - cujos detalhes estão disponíveis aqui e resultados na íntegra aqui - realizada entre estudantes italianos e britânicos, indicou que os leitores da série são mais sensíveis a grupos estigmatizados da sociedade, como imigrantes, homossexuais e refugiados, bem como foram capazes de associá-los aos preconceitos contra os ditos "sangues-ruins" e "mestiços" nos livros.

A autora da saga, J. K. Rowling, sempre se mostrou extremamente preocupada com um mundo melhor, em parte porque já trabalhou na Anistia Internacional e, embora seja uma das mulheres mais ricas do mundo atualmente, já beirou a miséria.

Ligada à causas filantrópicas - lançando, inclusive, Animais Fantásticos e Onde Habitam, Quadribol Através dos Séculos e Os Contos de Beedle, o Bardo com as vendas revertidas à instituições de caridade - certa vez, descreveu que "Os livros de Harry Potter, em geral, são um argumento prolongado à tolerância, uma súplica pelo fim à intolerância. E acho que é uma das razões por algumas pessoas não gostarem deles".

Mas saindo de assuntos sérios, há outras novidades relacionados ao bruxo. E acreditamos que haverá mais.

É que amanha, dia 31 de julho, é aniversário da escritora e do personagem e, devido a vários projetos pipocando por aí - como a adaptação cinematográfica do citado Animais Fantásticos - e pistas - como o livro de Rita Skeeter sobre Armada de Dumbledore, citado naquela matéria fictícia do Profeta Diário - é bem capaz que aproveitem a data para algum anúncio. Isso sem contar que no último dia 21 Harry Potter e as Relíquias da Morte completou sete anos de publicação (já?)!

A revista Variety, por exemplo, revelou que a Warner Bros. reuniu recentemente uma Haus of Potter equipe criativa para discutir o futuro da marca "Harry Potter", que além dos direitos no cinema, possui o parque temático em Orlando, o site Pottermore e diversos produtos licenciados.

Entrementes, a Bloomsbury, editora dos livros no Reino Unido, finalmente revelou hoje todas as capas da nova edição comemorativa, que será lançada em setembro. Confira:




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O gospel cool de Michelle Williams no clipe “Say Yes” com Beyoncé e Kelly Rowland!



Ok, ok, por mais que a gente tenha um pé atrás com tudo que é relacionado ao mundo protestante (quem mandou ser idealista e morar no Brasil, né? rs), simplesmente NÃO DÁ para não amar e cantarolar o dia inteiro ao som de "Say Yes" da Michelle Williams!

Lançado em maio, conforme postamos aqui, a música é uma versão do hino gospel "When Jesus Says Yes" e traz ninguém menos que Beyoncé e Kelly Rowland, que formavam o icônico trio r&b Destiny's Child, do qual as últimas novidades em conjunto foram a faixa "Nuclear" e apresentação no Super Bowl, ambos do ano passado.

E hoje (dia 18), finalmente saiu o clipe, que segue a mesma pegada "cool", com referências africanas e a presença das três envolvidas - embora Beyoncé pareça inclusa digitalmente em algumas cenas - participando de uma festança de muita adoração a Jesus. Ô glória, irmãos!



"Say Yes" fará parte do disco Journey to Freedom de Michelle, marcado para 9 de setembro.
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