It's Britney, Bitch? Finalmente saiu “Hold It Against Me”!

Depois da estratégia cansativa dos 2376542634 teasers, saiu e me senti obrigado a perguntar: QUE ANO É HOJY? O novo vídeo de Britney Spears me fez lembrar automaticamente daqueles clipes despropositais, cheesy e sem sentido dos anos 90: "Spice Up Your Life", "Oops!... I Did It Again", "Larger Than Life", mas realizado com efeitos especiais mais atuais. Pelo menos foi a primeira impressão.

É o melhor clipe da Britney Spears?
Não. Britney ainda está a procura de seu "Toxic 2". No entanto, confesso que achei a parte do break bastante ousada. Os caninhos de tinta Robyn meets Willow Smith surprenderam muitos fãs que esperavam uma repaginação da coreografia de "I'm a Slave 4 U". Também adorei a luta contra a Cláudia Leite ela mesma! Essa parte inteira permite diversas interpretações e foi muito bem executada! Não fez a coisa parecer muito clichê.
E sim, ela está linda.

Britney está dançando que é uma maravilha?
Não com a mesma graça dos anos 90. Lembram da cirurgia no joelho deslocado (pela segunda vez na carreira) durante as gravações de "Outrageous"? Desde então ela nunca mais foi a mesma. A isso devemos a edição frenética de Åkerlund, na tentativa de deixar a "coreografia épica" um pouco mais dinâmica (sem muito sucesso).

Qual a moral da história?
Vamos lá! Britney Spears cai como um meteoro num estúdio de dança, sobe numa plataforma vestida de noiva, faz merchan do seu perfume, de maquiagem e do PlentyOfFish.com, manda beijos pra Rocky Horror Picture Show, explode tinta back and forth e luta kung-fu numa verdadeira batalha interna contra sua sombra em busca da auto-superação como uma Black Swan?
A verdade é que o clipe representa novamente a vida conturbada de Britney e o faz MUITO melhor que em "Piece Of Me". A garota que dançava e sensualizava em todos seus clipes passa por seu rise and fall: deixa seu lado obscuro tomar conta, mancha sua carreira, mas retorna no final com direito a chuva de papel picado.
Sua trajetória topo-surto-recuperação é representada, artisticamente, de forma muito mais profunda do que tudo que ela tinha para contar em For The Record.

A Gaga Samba?
Samba. #littlemonsters

Gostei?
Amei. É Britney, bitch! Sou fã e depois de ver e rever, não dá pra dizer que não gosto. Num veredito final dou 7,5. É o típico guilty pleasure que vai melhorando aos poucos a cada vez que se assiste.

Update:
Para quem odiou tanto product placement, Jonas Åkerlund postou uma nova edição em seu próprio site.

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