Simbolismos e coreografias em “Delilah”, novo clipe da Florence and The Machine



Dando continuidade às narrativas audiovisuais do seu último disco, Florence and The Machine agrada aos fãs órfãos pela obscuridade do registro anterior, Ceremonials (2011), com "Delilah", clipe de uma das melhores canções de sua carreira.

Novamente sob a direção de Vincent Haycock, mas com Holly Blakey entrando no lugar de Ryan Heffington na coreografia, a produção segue a imagética metafórica dos anteriores, agora brincando com a imagem de um íncubo, ser mitológico que se alimenta da força sexual feminina, e inverte o significado da figura bíblica que dá título à canção, clara quando corta o cabelo de seu amado. Assista:



Recontando a história a partir da perspectiva de Dalila, Welch tem sua vitalidade drenada por um relacionamento destrutivo com a traição de Sansão. No entanto, vira o jogo e ao invés de sucumbir ao sofrimento, abraça-o e não esconde a intenção de aniquilar a dor, vingando-se de seu algoz. Celebrando sua superação, Florence se liberta através da dança e segue resiliente adiante, voltando ao princípio nas cenas do carro de "What Kind of Man".

O álbum How Big, How Blue, How Beautiful também já rendeu vídeos de "Queen of Peace", "Long and Lost", "St Jude" e "Ship To Wreck". Essa última, alias, ganhou ontem (20) uma ótima performance no programa da Ellen Degeneres:


quedelicianegente.com

3 comentários :

  1. Realmente seria maravilhoso. Hiding é uma canção deliciosa. Porém, sabemos que é uma faixa bônus e dificilmente ganharia videoclipe. Bem, sonhar não custa nada, né? ;)

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  2. Essa matéria está ótima, adorei o texto. Melhor resenha sobre o Delilah. =)

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