Lembram da Ironheart, heroína que virou a sucessora do Homem de Ferro nos atuais arcos dos quadrinhos da Marvel, especificamente na série Invincible Iron Man?
Juntando-se a exemplos como Ms. Marvel e o Homem-Aranha Miles Morales entre a recente leva progressista da editora, a personagem é uma jovem prodígio da ciência chamada Riri Williams, que entrou no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) aos 15 anos e criou sozinha uma armadura baseada no antigo modelo de Tony Stark.
Pensando nisso, o instituto (que existe de fato) e alguns de seus alunos criaram um curta-metragem intitulado Not All Heroes Wear Capes, But Some Carry Tubes ("Nem todos os heróis usam capas, mas alguns carregam tubos"), que usa a história para divulgar seu período de inscrições.
O vídeo, dirigido por Chris Peterson e Selam G. e protagonizado por Ayomide F., acompanha Riri nas salas de aula da organização tecnológica, já rascunhando seu traje. Posteriormente, a heroína aparece colocando o projeto em prática e o testando. Olha só:
Na época que a revista foi lançada, o quadrinista Brian Michael Bendis, comentou sobre sua criação e possível recepção de uma protagonista mulher e negra em entrevista à Time, dizendo que ela surgiu "de maneira orgânica", inspirada no "caos e violência" da atualidade.
"Assim nasceu a história dessa jovem e brilhante mulher, cuja vida foi marcada pela tragédia, que poderia facilmente ser abreviada pela violência aleatória da rua, mas que foi à faculdade e foi muito inspiradora para mim (...) Em alguns comentários on-line as pessoas percebam quão racistas soam. Não estou dizendo que criticar te torna necessariamente racista, mas é algo estranho alguém escrever 'por que precisamos de Riri Williams se já temos Miles?'. Eles são indivíduos, como o Capitão América e Ciclope são. Tudo o que posso fazer é expor meu caso para o personagem e talvez percebam, ao longo do tempo, que esse tipo de pensamento não é o mais evoluído".
quedelicianegente.com
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