Estreias da semana com “Boyhood”, “Até Que A Sbórnia Nos Separe” e mais

Você meio que até se sente culpado de saber que existe um filme que foi gravado durante 12 anos e nem considerar ir ao cinema vê-lo, né? Tudo bem, é uma culpa que existiria no nosso século mesmo.

Boyhood: Da Infância À Juventude (Boyhood, Richard Linklater)
É assim: Richard Linklater teve a ideia de acompanhar o crescimento de um menino por 12 anos e daí fazer um filme sobre crescimento mais do que com o pé inteiro na realidade. O filme foca na relação com os pais e no desenvolvimento do protagonista. Tem gente que tá aplaudindo e gritando "filme da geração", tem outros que estão mais com o pé no chão e vendo que pode não ser isso tudo.



Curiosidades:
- A curiosidade master é que o filme foi rodado durante 12 fucking anos;
- O protagonista Ellar Coltrane começou o filme com 7 anos e terminou com 18;
- Como contratos tão longos são ilegais, ninguém pôde assinar por mais de 7 anos de trabalho.

Até Que A Sbórnia Nos Separe (Otto Guerra e Ennio Torresan Jr.)
Existe um país chamado Sbórnia que é isolado do resto do mundo por causa de um muro. Um dia, obviamente, este muro cai e os cidadãos começam a fazer the ultimate choice: continuar isolados ou acolher a cultura além-muro e conhecer mais do mundo? É uma animação nacional e, ó, parece que tá valendo a pena.



Curiosidades:
- O gasto estimado é de apenas R$ 4 mil;
- É uma adaptação de Tangos & Tragédias, peça teatral de 1984;
- O filme quase se chamou Fuga em Ré Menor Para Kraunus e Pletskaya (?).

Também estreiam
Tim Maia (Mauro Lima)
Democracia em Preto e Branco (Pedro Asbeq)
O Melhor de Mim (The Best of Me, Michael Hoffman)
quedelicianegente.com