
Há 152 anos nascia em Paris, França, Marie-Georges-Jean-Méliès, ou simplesmente Georges Méliès, ilusionista e cineasta considerado o "pai dos efeitos especiais".
Seu nome esteve bastante em voga, principalmente em 2011, com o filme A Invenção de Hugo Cabret - por sua vez baseado no livro de Brian Selznick (2007), com sua história como pano de fundo - propositalmente lançado no mesmo ano de seu 150º aniversário.
Tendo feito mais de 500 produções, entre as mais conhecidas Le Voyage dans la Lune (1902), visto na íntegra abaixo, e Le Manoir du Diable (1896), ditos, respectivamente, o primeiro filme de ficção científica e o primeiro de terror da História, é inegável seu legado para o cinema.
Le Voyage dans la Lune com a trilha-sonora modificada, lançado pelo duo eletrônico francês Air, em 2012, como um disco conceitual homônimo.
Mas, por consequência, podemos ver sua influência também no mundo dos clipes. E, como essa é uma das principais especialidades do site, resolvemos listar alguns vídeos que demonstram tal tese, afim de celebrar e homenagear esse grande artista. Clique em "leia mais".
Começamos com o Brasil, lógico, através do vídeo de "Luz Fria", lançado ano passado, presente no disco Música Vulgar para Corações Surdos (2011), da banda carioca Harmada, que é uma clara homenagem ao cineasta.
Quem também bebeu da fonte foi Regina Spektor, no clipe de "How", faixa extraída do álbum What We Saw from the Cheap Seats (2012), de uma maneira mais indireta. O trabalho possui a intervenção de vários elementos ilustrados, colagens e stop-motion, técnicas bastante utilizadas por Méliès na composição de seus cenários e narrativas.
Isso fica bem mais claro "Little Talks" do Of Monsters and Men e "Run Boy Run" do Woodkid. Tanto a banda islandesa, como o diretor e músico conterrâneo do cineasta, utilizam-se da sobreposição de várias camadas de elementos cenográficos, criando a impressão de profundidade, mesmo em 2D. Ambas também contam, de maneira horizontalizada, a história de uma jornada.
Não é bem um clipe, mas a gente não pode deixar de citar a apresentação que a Katy Perry fez de "Wide Awake" no Billboard Music Awards 2012. A cantora apareceu em meio a um palco cheio de nuvens, foguetes, estrelas e luas pintadas, como uma clara alusão à Le voyage dans la lune.
O curta espacial também inspirou o My Chemical Romance em "Welcome to the Black Parade", de maneira mais implícita, no uso de cortes de tomadas do cinema mudo, bem como cenários ricamente ilustrados ao fundo e na neve caindo, como parte da ambientação.
Voltando às divas pop, outro exemplo bem recente é "Applause" da Lady Gaga. Enquanto vemos referências artistas e em diversos momentos do vídeo, a inspiração na obra de Georges Méliès está presente praticamente nele inteiro, nos cenários, nos efeitos de explosão com fumaças e até na fotografia, ajudando a compor a teatralidade que é tema da canção.
Finalizamos com o icônico "Tonight, Tonight" do The Smashing Pumpkins, que sem dúvida é a primeira coisa que vem à cabeça, quando aborda-se Méliès e clipes no mesmo contexto. Afinal, Billy Corgan e cia praticamente refizeram a principal obra prima do cineasta como vídeo da música, presente no disco Mellon Collie and the Infinite Sadness de 1995, que também aparece como inspiração do seu lindo encarte.
quedelicianegente.com
Seu nome esteve bastante em voga, principalmente em 2011, com o filme A Invenção de Hugo Cabret - por sua vez baseado no livro de Brian Selznick (2007), com sua história como pano de fundo - propositalmente lançado no mesmo ano de seu 150º aniversário.
Tendo feito mais de 500 produções, entre as mais conhecidas Le Voyage dans la Lune (1902), visto na íntegra abaixo, e Le Manoir du Diable (1896), ditos, respectivamente, o primeiro filme de ficção científica e o primeiro de terror da História, é inegável seu legado para o cinema.
Mas, por consequência, podemos ver sua influência também no mundo dos clipes. E, como essa é uma das principais especialidades do site, resolvemos listar alguns vídeos que demonstram tal tese, afim de celebrar e homenagear esse grande artista. Clique em "leia mais".
Começamos com o Brasil, lógico, através do vídeo de "Luz Fria", lançado ano passado, presente no disco Música Vulgar para Corações Surdos (2011), da banda carioca Harmada, que é uma clara homenagem ao cineasta.
Quem também bebeu da fonte foi Regina Spektor, no clipe de "How", faixa extraída do álbum What We Saw from the Cheap Seats (2012), de uma maneira mais indireta. O trabalho possui a intervenção de vários elementos ilustrados, colagens e stop-motion, técnicas bastante utilizadas por Méliès na composição de seus cenários e narrativas.
Isso fica bem mais claro "Little Talks" do Of Monsters and Men e "Run Boy Run" do Woodkid. Tanto a banda islandesa, como o diretor e músico conterrâneo do cineasta, utilizam-se da sobreposição de várias camadas de elementos cenográficos, criando a impressão de profundidade, mesmo em 2D. Ambas também contam, de maneira horizontalizada, a história de uma jornada.
Não é bem um clipe, mas a gente não pode deixar de citar a apresentação que a Katy Perry fez de "Wide Awake" no Billboard Music Awards 2012. A cantora apareceu em meio a um palco cheio de nuvens, foguetes, estrelas e luas pintadas, como uma clara alusão à Le voyage dans la lune.
O curta espacial também inspirou o My Chemical Romance em "Welcome to the Black Parade", de maneira mais implícita, no uso de cortes de tomadas do cinema mudo, bem como cenários ricamente ilustrados ao fundo e na neve caindo, como parte da ambientação.
Voltando às divas pop, outro exemplo bem recente é "Applause" da Lady Gaga. Enquanto vemos referências artistas e em diversos momentos do vídeo, a inspiração na obra de Georges Méliès está presente praticamente nele inteiro, nos cenários, nos efeitos de explosão com fumaças e até na fotografia, ajudando a compor a teatralidade que é tema da canção.
Finalizamos com o icônico "Tonight, Tonight" do The Smashing Pumpkins, que sem dúvida é a primeira coisa que vem à cabeça, quando aborda-se Méliès e clipes no mesmo contexto. Afinal, Billy Corgan e cia praticamente refizeram a principal obra prima do cineasta como vídeo da música, presente no disco Mellon Collie and the Infinite Sadness de 1995, que também aparece como inspiração do seu lindo encarte.
Nenhum comentário :
Postar um comentário