Crítica: “Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos” têm seus méritos



Estreou na última quarta-feira (dia 21), o aguardado Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos, baseado na saga literária escrita por Cassandra Clare. Mas como a gente acha hard ir ao cinema no meio da semana, fomos ontem mesmo. E como imprevistos, a crítica sai só hoje.

Instrumentos Mortais conta a história de Clary Fray (Lily Collins), uma garota que, de repente, se percebe no meio de um mundo cheio de demônios. A menina descobre que é uma caçadora de sombras e, como tal, deve proteger o mundo de ameaças sobrenaturais.

O filme é uma produção que foca no público juvenil e, desse modo, consegue se sobressair em meio à tantas adaptações. O tom da história é mais dark e, nos seus moldes, acaba por ficar um pouco densa (por favor, não pense denso no sentido denso que você conhece, não é bem isso). Essa característica vem respaldada de um figurino e maquiagem muito bem feitos. Os dois aspectos trabalham muito bem com o gótico/punk/cyberpunk, sem cair no ridículo, mesmo que às vezes chegam perto.

Quanto ao roteiro, a ação do filme é muito boa. Talvez seja recorrente demais, o que atrapalha em conectivos básicos para a história. Você se pergunta muitas vezes como o personagem desapareceu, por que ele apareceu na história do nada e outros erros que não deveriam ser comuns. Além de que a mitologia da história é muito ampla. Caçadores de sombra, demônios, bruxas, lobisomens, vampiros, anjos. Isso tudo pra ser encaixado em duas horas, o que dá um tom acelerado demais. Essa correria, por sua vez, pode atrapalhar na hora de criar uma aproximação com os personagens. E quando se trata de Jamie Campbell Bower, ele não ajuda.



O ator que interpreta o mocinho Jace Wayland está bem morno. Ele parece não gostar do personagem e que quer apenas ler suas falas. Sorte nossa que os coadjuvantes e, principalmente, Lily Collins estão bem confortáveis em seus papéis. O que não é confortável é a péssima trilha sonora. Mas, calma, não aquela que tem Jessie J, Ariana Grande, Colbie Caillat e mais um monte de gente boa. Mas sim a instrumental. Exagerada, cansativa, clichê e, por muitas vezes, desnecessária na tentativa de soar épica.

O longa, felizmente, te convence que na próxima adaptação vai melhorar seus pontos fracos. Com a sequência Instrumentos Mortais: Cidade das Cinzas já nos trilhos, vale a pena conferir a primeira parte dessa história. Talvez não entre para o hall restrito de ótimos filmes para o público teen, mas com certeza é um bom entretenimento.


quedelicianegente.com

11 comentários :

  1. Um crepúsculo piorado...filme muito ruim ...:-(

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Adorei o filme, achei muito bem elaborado e por mais que tenha siso "um pouco corrido" foi um dos filmes que mais foi fiel ao livro... que possui muito detalhes ;) Amei o jace e a Clary e principalmente a cena do jardim.... :*

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  4. Pelo amor de Deus. Depois dos primeiros 20 min eu queria sair fora da sessão. Muita força de vontade pra aguentar esta bomba até o fim.

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  5. Pelo amor de Deus. Depois dos primeiros 20 min eu queria sair fora da sessão. Muita força de vontade pra aguentar esta bomba até o fim.

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  6. olha, o filme é maravilhoso assim como o livro, e nao tem muitos detalhes porque é recem o primeiro. calma, gente. tem muita coisa para acontecer ainda... eu li os 5 livros que ja lancaram e a cassandra explica muito bem nos proximos livros...

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  7. olha, o filme é maravilhoso assim como o livro, e nao tem muitos detalhes porque é recem o primeiro. calma, gente. tem muita coisa para acontecer ainda... eu li os 5 livros que ja lancaram e a cassandra explica muito bem nos proximos livros...

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  8. muito ruim o filme, pareceu mais uma comédia romantica americana.

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  9. besteirol, besteirol, besteirol, mal explicado, mal adaptado. Uma meléca. Não assistam, é perda de tempo!

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  10. Amei o filme so ache que nao falaram muito sobre os instrumentos mortais e quase nao apareceu a cidade dos ossos.

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