
Já está correndo pelos computadores de todo o mundo o novo álbum de Taylor Swift. O projeto vai ser oficialmente lançado na próxima segunda, como já comentamos aqui. O álbum, que tem como carro chefe a música "We Are Never Ever Getting Back Together", é certamente um dos trabalhos mais diferenciados da cantora.
Red, na produção, tem a colaboração de Shellback e de Max Martin, o guru do pop. A artista contou que se deixou influenciar pela sonoridade trazida nas parcerias feitas. Essa influência é claramente percebida durante o álbum. Elas estão presentes, claro, nas canções mais comerciais do trabalho ou, para ficar mais bonitinho, nas "músicas mais divertidas". O lead single e "I Knew You Were Trouble", um dos singles promocionais, trazem vários macetes já conhecidos do público pop (letra chiclete no primeiro, dubstep no segundo). E é nessa ideia de acolher influências que Taylor acaba por decair um pouco no campo lírico.
Red, na produção, tem a colaboração de Shellback e de Max Martin, o guru do pop. A artista contou que se deixou influenciar pela sonoridade trazida nas parcerias feitas. Essa influência é claramente percebida durante o álbum. Elas estão presentes, claro, nas canções mais comerciais do trabalho ou, para ficar mais bonitinho, nas "músicas mais divertidas". O lead single e "I Knew You Were Trouble", um dos singles promocionais, trazem vários macetes já conhecidos do público pop (letra chiclete no primeiro, dubstep no segundo). E é nessa ideia de acolher influências que Taylor acaba por decair um pouco no campo lírico.
A garota é conhecida por cantar sobre
relacionamentos na maioria de suas produções. Em comparação, podemos perceber
como as letras do álbum anterior, Speak Now, são mais trabalhadas do que
algumas desse novo trabalho. A cantora veio com a proposta de colocar o nome do
projeto de Red para demonstrar a intensidade vivenciada nas relações, mas, no
final, algumas canções – "We Are Never [...]", "I Knew You [...]", "Stay Stay
Stay", "22" – são leves ao ponto de fugir um pouco do conceito do álbum, mas,
ao mesmo tempo, de criar uma fácil identificação. Mas, calma, isso não é uma
falta, é só uma forma, até bem-vinda, de experimentar.
Em contraponto, outras canções são de um caráter
muito mais orgânico. "All To Well" cresce de uma forma tão bem trabalhada,
tanto melódica quanto lírica, que acaba por ser um dos destaques do novo
trabalho. As duas músicas com participações, "Everything Has Changed" e "The
Last Time", com Ed Sheeran e Gary Lightbody (vocalista do Snow Patrol), respectivamente, acrescentam
positivamente na musicalidade de Taylor. Outras canções, por sua vez, tendem a
reforçar o que já conhecemos de Swift, como "Begin Again" e "I Almost Do".
O álbum possui sim um caráter experimental. Ele é
diferente dos trabalhos prévios porque busca conhecer novos caminhos, mas ainda
faz isso de forma tímida e polida. Contudo, são essas passadas pequenas que
deixam Swift explorar seu lado mais divertido e se permitir novas abordagens.


www.quedelicianegente.com
Não sabia que a QDNG escrevia críticas de álbuns. Adorei! Parabéns!
ResponderExcluirGostei muito do álbum e o curioso que as músicas que vocês falaram que fugiram um pouco do conceito foram as minhas favoritas :D
ResponderExcluirMuito boas as musicas, superou Speak Now! Taylor se superando também, o mais importante :)
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