The Casual Vacancy, novo livro de J.K. Rowling, sai amanhã!

Depois de causar polêmica recentemente, ao dizer que já lhe haviam sugerido que Harry Potter poderia ser obra da imaginação do personagem, a deusa J.K. Rowling se prepara para o lançamento do livro The Casual Vacancy, voltado ao público adulto, que chega às prateleiras gringas amanhã, dia 27, e no Brasil apenas em dezembro, pela editora Nova Fronteira. Já falamos sobre aqui e aqui.
Seu novo trabalho - que já vendeu mais de 1 milhão de cópias só na pré-venda - promete ser polêmico. E fez questão de fazer a Luka deixar claro que não tá nem aí, em recente entrevista ao jornal The Guardian:

Sou a autora mais livre do mundo. Minhas contas estão pagas, e nós sabemos que eu posso pagá-las, não estava sob contrato com ninguém, e a sensação de ter todos esses personagens na minha cabeça, sabendo de algo terrível sobre eles, que mais ninguém sabia, foi incrível... Pagford era meu, só meu, por cinco anos. Escrevi este romance exatamente como queria escrevê-lo (...) Se todo mundo disser 'bem, é terrivelmente ruim, volte para seus magos', obviamente não darei uma festa, mas vou sobreviver."

Nada mágico, The Casual Vacancy se passa na cidade de Pagford, onde uma luta de classes acontece. O livro começa com a morte de um vereador, mostrando os moradores de classe média do local se articulando para encontrar algum substituto, tão disposto quanto, na luta contra um conjunto habitacional pobre, com o qual são obrigados a conviver. Além de abordar a extrema pobreza - que a autora conhece na pele - a história também falará sobre drogas e prostituição. Por exemplo, um dos personagens centrais é Terri Weedon, prostituta, dependente química e mãe de uma criança de três anos. Vale dizer que, de acordo com que teve a oportunidade de lê-lo, o romance foi escrito sob diversos pontos de vista, o que possibilita a conhecer cada personagem a fundo.

Em tempo, numa outra entrevista, dessa vez para BBC, Rowling é perguntada sobre a série que a deixou milionária. Nela, disse que não anula a possibilidade de novos livros abordando o mundo bruxo, mas que só voltaria a escrever sobre caso "tivesse uma ideia fabulosa". Comenta da pressão por escrever muito, num espaço relativamente curto de tempo, e que se orgulha do resultado que conseguiu atingir na época, mas brinca dizendo que quem sabe não reescreva Harry Potter:

Eu os reli e pensei: 'Oh, Deus, talvez eu faça uma versão de diretor, não sei'. Mas tenho orgulho de ter escrito nas condições em que escrevi, ninguém jamais saberá o quanto foi duro."

Porém, pra quem (ainda) sonha com uma história dos Marotos, pode tirar o hipogrifo da chuva... #chatiado

Sou contrária à ideia de um prelúdio ou uma sequência, nunca vi isso funcionar direito na literatura ou no cinema. Questão de gosto mesmo."

www.quedelicianegente.com