Vocês estão levando Lana Del Rey muito a sério... Pro bem e pro mal.



A primeira vez que falamos de Lana Del Rey aqui no blog foi em agosto, beeeem depois dela já ter estourado entre os descoladinhos e críticos musicais com o, de certa forma hit, "Video Games". Não muito tempo depois, ganhou covers de nomes importantes, como Kasabian, Bombay Bicycle Club e outros, além dos inúmeros espalhados pelo Youtube, feitos por cantores "anônimos". Views aumentaram vertiginosamente, Lana foi convidada para rádios, TVs e capas de revistas... Enfim, foi a princesinha do hype em 2011, levando muitos, inclusive, a chamarem (precipitadamente) de "a nova Adele".
E como tudo, o sucesso tem seu lado ruim. Começaram a correr por aí vários boatos de que Elizabeth Grant (seu nome real) nasceu em berço de ouro, de que sua carreira musical não passa de um hobby e de que seu surgimento e estrelato repentino foi minuciosamente planejado (da utilização da buzz on line com seus vídeos-recortes, ao aplique de botox nos lábios) pelos grandes executivos da indústria da música... Não tive saco/tempo/paciência para descobrir até onde essas afirmações são verdadeiras, mas se forem, me pergunto: E DAÍ???
Já comentamos isso no post sobre sua fatídica apresentação no Saturday Night Live, mas vale ressaltar: Não generalizando, mas música - principalmente a pop - foi feita para ser vendida (ou como veículo de venda de algo). É quase tão "produto" quanto é "arte". Sendo assim, qual o problema de ser bem produzida?
Sim, o Born To Die deve ter contado com N produtores fodões... Mas não a ponto de deixar de ser um disco "da Lana", até mesmo porque boa parte das músicas já existiam quando era apenas Lizzy Grant. Elas só foram melhoradas, foi criado uma linha de raciocínio mais coesa, uma definição de um conceito musical e visual. Mas não há um oceano de diferenças entre as canções das duas épocas! Ou seja, até certo ponto, o "personagem Lana" foi moldado/fabricado para ficar mais vendável (vide a mega produção do clipe abaixo, por exemplo), mas a essência continua.



Ser algo "fabricado" não é um defeito (como apontam 11 de 10 críticas negativas à cantora). É, no máximo, uma condição. E uma condição quase necessária para alcançar o sucesso na atual situação do mercado fonográfico.
Outro ponto bastante abordado, principalmente após o SNL, é que Lana não tem talento. Tese que cai por terra com um mero search no Youtube, buscando outras performances, além da compreensivelmente terrível citada. Ok, ela não uma tenor, não é uma Christina Aguilera, mas possui a voz e timbre mais do que suficientes para o tipo de música que faz. E pode melhorar com a prática e estudo... Qual o mal de estar começando?
Claro, ninguém precisa de motivos para amar/odiar algo/alguém. Só realmente não entendo os motivos desse ódio mariavaicomasoutresco e de tantas críticas (e defesas, como esse post) exaltadas... Desconfio que é por causa desse contraste entre hipster e mainstream, como se alguns não se deixassem gostar de algo supostamente fabricado, que em outras condições - mesmo se não sofresse nenhuma alteração - seria amado e idolatrado... Galera, é só música! Lana Del Rey não precisa salvar o mundo. Não gosta, beleza, não escute e fim.

E pra você que sobreviveu até aqui, vamos ao álbum.
Desde toda a temática e sonoridade das canções, até os itens mais subjetivos, como estética dos seus photoshoots, roupas e clipes, se traduzem e formam um conceito quase homogêneo em Born To Die. Várias "tags" vêm à cabeça ao ouvi-lo (Anos 40/50, Las Vegas, Old Hollywood, Broadway, Sonho Americano, Nancy Sinatra, máfia, gagsters, atrizes decadentes, Noir, Romeo † Juliet, casinos, drogas, flores...). Mas que mesmo listados, não conseguem formar uma frase simples que o sintetize.
Ao contrário de alguns, não achei o CD cansativo, nem mesmo na versão deluxe. É bem equilibrado e distribuído, entre músicas agitadinhas e baladas, e nos ritmos, que passeiam do pop com ares épicos ("Born To Die", "National Anthem") ao hip hop / r&b ("Diet Mtn Dew", "This Is What Makes Us Girls", "Lolita") com levíssimos quês de jazz ("Million Dollar Man", "Carmen", "Lucky Ones"). As faixas possuem sim algumas coisas em comum - como aqueles gritinhos masculinos, quase subliminares, de todos arranjos e as percussões bem marcadas - mas não a ponto de torná-las repetitivas.
Confesso que por todos esses conceitos que procuraram atingir, o disco soa pretensioso. Mas tirando eles e os "pré-conceitos" (positivos e negativos) além-música, Born To Die é um álbum pop redondinho e gostoso de escutar. Nada mais, nada menos que isso.

Escute: "National Anthem" e "Dark Paradise".


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36 comentários :

  1. Eu particularmente adorei o álbum da Lana, mas sinceramente, pra mim não há como não levá-la a sério, pelo menos pelo tipo de música que ela faz. Não é algo que dá pra ouvir pra passar o tempo, a carga de emoções que elas trazem é grande demais, sempre que ouço o Born to Die me dá uma pontada de tristeza, depressão, não sei explicar... Só sei que quebrei a cara e adorei o álbum! Não é algo pra se ouvir muito, pelo menos pra mim, mas as músicas e principalmente as letras são ótimas.
    Adorei o trecho do post que fala sobre a questão dela ser fabricada. Acho que você falou tudo!

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  2. Eu não achei a performance da Lana ruim no SNL. Na verdade, eu sinto falta de cantoras mais suaves, que não tentam atingir os agudos da Christina Aguilera ou da Beyoncé. 

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  3. Resumindo meu próprio post: em 2011 Lana Del Rey estava na moda, em 2012 odiar Lana Del Rey está na moda.

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  4. Ouçam por favor Lucky ones' é a melhor na minha opinião é um ótimo cd sim

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  5. Gosto da Lana, as músicas dela são legais :)

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  6. Quando a musica pop não for fabricada, alguém me avisa por favor.

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  7. Joinha pra você Sr. Édipo.

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  8. Praticamente como foi/está sendo com a Lady Gaga. Apesar que esse ódio pela Lana, ao meu ver, surgiu de forma bem mais precoce. 

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  9. Adorei metade das músicas, a maioria são bestinhas mesmo, mas se foda eu amo isso HAUSHAUSHAUSH'

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  10. Finalmente encontrei quem concorde comigo, mas nem vo entrar na questão "leave Lana alone", porque o Édipo ja disse tudo. Pra mim o que fez o povo criar essa repulsa a Lana Del Rey foi o fato de terem chamado ela de "nova Adele", porque ja que ela não viria com músicas dançantes (moda hoje em dia), queriam pelo menos a potência vocal semelhante, mas foram frustrados pela voz sonolenta e suave que ela tem fazendo com que automaticamente fosse descartável. E isso da um pouco de tristeza em pensar que hoje em dia as pessoas não tão se importando muito mais com os conteúdos musicais.

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  11. Essa historia que ela foi produzida já caiu por terra , não sei porque ainda comentam. As pessoas deveriam calar a boca e aproveitar a musica boa que ela   nos proporciona. ^^

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  12. O álbum é ótimo. Não chega a ser uma perfeição, mas adorei. 
    Minha preferida é Carmen. Adoro essa música. E claro, Vídeo Game também é perfeita.

    Todos os artistas são fabricados, o que alguns negam e afirmam originalidade, mas Lana deu a cara a tapa e falou que sim, é fabricada, o que não é ruim.

    Porque não curtem o álbum e deixem de besteira. Lana é ótima no que faz.

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  13. O problema foi todo esse hype em volta dela, as pessoas esperavam demais. E acho que isso acabou assustando um pouco ela também. Ela não é a melhor cantora e está longe de ser a pior. E se o som dela é tão "moldado" assim, pelo menos é algo original. FIM

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  14. Isso é tudo mágoa e síndrome de underground porque Lana não é mais hipster, e virou mainstream.

    De qualquer maneira, AMO Lana Del Rey, acho a voz dela maravilhosa, e todo o clima pesado que ela cria em suas canções.

    E a frase "Não gosta, beleza, não escute e fim" deveria ser colocada em muros, estações de metrô, panfletos na entrada de estacionamento do shopping... O mundo seria melhor se as pessoas se lembrassem disso =D

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  15. Concordo com vc, Édipo, no final das contas é só música! se vc gosta ótimo, se não, ouça algo que lhe agrade mais.

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  16. Dark Paradise é muito Foda.
    As vezes eu gozo quando to escutando :)

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  17. Born To Die é um album incrivel...é simplismente delicioso e viciante. E a Lana alem de ter uma voz linda ( finalmente algo sem auto tune, não aguentava mais computadores cantando ), conseguiu trazer algo diferente, inteligente...e até mesmo depressivo...simplismente apaixonante!!! Cara, até mesmo minha mãe se viciou nela HAHAHAH   XD
    Fica de resalva que o cover de "Video Games" feito pelos The Young Professionals é com certeza o melhor cover dela já feito!!!!!!!

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  18. Mania de achar que um álbum tem que ser revolucionário. Essa época já passou. E adorei, gostoso de ouvir e tem uma vibe ~ótima~

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  19. Eu acredito muito nisso de "se não gosta, não ouça", mas Lana além de não poder ser levada a sério, ela é sim mais uma. Isso é ruim? Não, pois gosto de muitas cantoras que são "mais uma". O mau de Lana é o mesmo de Gaga: seus fãs. Se, por exemplo, eu prefiro Britney a Lana, logos os fãs dessa última me acusaram de gostar do que não presta, ou de não reconhecer o enorme, absurdo, fascinante, extraterrestre talento de Lana. Mas Lana é só mais uma. E acho que um outro mau dela, assim como a maioria dos hypes de hoje é essa fixação no vintage e/ou retrô. Antes o hype era a vanguarda e servia de inspiração para o mainstream. Hoje todos são iguais: dão uma de despretensioso justamente para parecerem superiores à cultura do povão. Nesse sentido, fabricada ou não, Lana é pretensiosa. Mas me pergunto: é a Lana ou seus fãs? Assim como os de Gaga, os seus fãs me fazem ter raiva dela. Só esse ano eu consegui escutar o Born This Way como quem realmente quer apreciar o álbum e, só agora, consigo concordar com as listas de fim de ano que elegeram o álbum de Gaga como um dos melhores de 2011. E realmente foi. Talvez até o melhor. Por fim, o hype está cada dia mais previsível e chato. Calypso e Valeska Popozuda conseguem ser melhores e ter mais qualidade que o hype de hoje. Tenho para mim que essa perseguição pelo vintage/retrô nada mais é que uma tentativa de ter credibilidade, já que ninguém pode falar mal de um clássico. O hype se apropria da estética do clássico para ter credibilidade no hoje. Se Del Rey é boa? Não sei. Talvez eu descubra isso em 2013.

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  20. Okay, não entendi minha foto ai em baixo. Noob.

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  21. blablabla whiska sachê 

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  22.  Sinceramente AMO lana del rey,e o resto que se foda.

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  23. Mais pretensioso que um outro ''born'' que saiu por aí, difícil... mas ambos cumpriram o prometido.

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  24. Nêgo fala mal de Lana mas esquece que só veio a gostar de Adele depois do hit "Rolling in the Deep". Essa mania de desvalorizar algo que outras pessoas gostam só por rotular como "massa" é tão hipocrita quanto quem faz beicinho pra Britney e Lady Gaga só porque ouve Beatles.(OI?)

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  25. Gente, tá na moda o retrô? Na música não me lembro tanto... 2011 foi o ano do club pop... adorando esse "respiro"... tomara que não orkutize.

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  26. Vcs tiraram as palavras da minha boca com a expressao "Ódio mariavaicomasoutras"

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  27. Pelo que eu entendi do comentário (ou texto? rs) do Ben é que hoje em dia para se ter credibilidade entre críticos e público a onda está sendo o tipo de música que beira ao jazz, blues, e gêneros que possuem clássicos exaltados quase como se fossem o único tipo de música que presta.

    "Lembram quando MJ era vivo?" "Lembram quando não tocava eletro, mas sim urban na rádio?" "Lembram da voz da Fulana?" não sei se é o tipo de público existente hoje ou é parte do processo, mas daqui a 20 anos a moda vai ser outra e as pessoas não vão olhar pro passado (que agora é nosso presente) dizendo que foi o pior momento da música, é um processo gradual entre altos e baixos, mas nada é ruim. Talvez essa onda dance aconteça por uma ENORME participação da Internet, aonde esse tipo de gênero agrada pra caramba o público jovem, que, creio eu, deve ser o predominante em consumo de música mainstream.

    No mais, acho que Lana, assim como Adele, vem fazendo um bom trabalho trazendo um som mais orgânico comparado a porrada de synths e autotune nas paradas de hoje.

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  28. achei o post super digno. O pessoal desenvolveu um ódio sem razões (ABSOLUTAMENTE SEM RAZÕES) eu acho inveja, sinceramente, hoje em dia, fãs fanáticos de outras cantoras mal querem escutar outras vozes e outras melodias, se fecharam em seu mundinho e tem medo que uma novata ("concorrente") invada o território. LARGA ESSE ÓDIO POVO, VÃO PASSAR PANO NO CHÃO E DA MEIA HORA DE CU PRA VE SE DESCARREGA TODA ESSA ENERGIA NEGATIVA!!

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  29. ps. Amei o BTD Disco! Ainda vou andar muitos quilômetros no transporte público ouvindo minha mais nova musa da decadência!! *-* haha

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  30. É, acho que fiz um texto mesmo, desculpem rs. A questão toda que me chateia, Henrique, é que Lana deve ser mesmo boa, senão não teria toda essa atenção. Se é uma atenção comprada, não me importa nenhum pouco, mas assim como fiz com o Born This Way, que esperei passar o burburinho pra poder curtir, só assim conseguirei ouvir com honestidade o Born To Die. Toda essa comoção acaba atrapalhando a contemplação de quem quer realmente só experimentar algo novo. Pelo menos para mim.

    Sobre a moda do retrô, eu reafirmo: acho que para muitos (mais para os fãs que para quem produz) parecer clássico é sinônimo de qualidade HOJE, não importa se realmente há qualidade ou não. Porque se sobressair aos autotunes é coisa de "gente cabeça". Discordo! Posso muito bem curtir uma música chiclete e quase 100% computadorizada e, em seguida, me refugiar em uma Duffy, Amy ou Adele (ou Lana, quando eu me propor a isso). E autotune, dubstep... tudo isso já foi hype um dia. Já foi vanguarda um dia.

    Me incomoda ter que curtir algo em detrimento de outro. Num post anterior sobre a Lana, o blog falou mal da Katy Perry. Mas o que ela tem a ver com tudo isso? Me enche o saco, tanto em comentários, tanto nos textos, ter que rebaixar uma pra poder gostar da outra. E eu acho que é isso que tem sido feito, principalmente pelos fãs. E essa onda retrô tem tudo a ver com isso. Vejo milhares de pirralhos que nunca nem ouviram ou conhecem Aretha ou Etta se apoiando nas estéticas delas, impressas no hoje, para maltratar uma Kesha, Britney ou Perry. Se Lana é chata, não é culpa da Britney ou da Adele. É culpa da Lana e dos fãs. Simples assim.

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  31. Quando Lana começou a realmente aparecer por ai, coisa do final do ano passado, eu realmente não tinha nenhuma opinião formada sobre ela, até que de repente, todos blogs explodiram de posts sobre ela e sua 'born to die'. sinceramente? Demorei bastante pra ouvir a música. É bom, eu sou bem ao contrário do comum. Eu TENHO BIRRA com artistas 'hypados' que a galera que se acha esperta e culta fica ouvindo, a maioria dessa galera, esnoba a galera a galera do mainstream, com o argumentozinho barato de "ai, não é capaz de ouvir isso, por isso que fica na gaga/britney". E a lana tava (ou tá ainda) sendo a diva dessa galera.

    Então resolvi ouvir Born To Die (Música), não gostei, e não fazia questão de esconder isso nas redes sociais, num tom de deboche mesmo, pq eu sou ~desses~ 

    Aí depois da apresentação, aí que eu debochei mesmo, e eu não tava sozinho nessa. Enfim, depois de um tempo li uns posts (inclusive um aqui no QDNG) falando sobre esse murmúrio que tava rolando. Aí eu parei e pensei: Mas gente, pra que tanto ódio? Não era só deixar a coitada quieta, longe de mim? 

    Mas aí eu percebi que essas esse tipo de reação que a gente tem quanto aos artistas, não é pra atingir o artista em si, é mais pra atingir outras pessoas ou provar que o seu ídolo é melhor do que o alheio... No meu caso, foi pra atingir essa galera que paga de conceitual e subestima quem é fã de música pop mainstream.

    Enfim, esse desabafo todo foi pra dizer que esses dias eu baixei o Álbum dela, e olha, gostei, viu? não o suficiente pra virar um admirador dela, mas tem umas músicas bem simpáticas de se ouvir...  Mas continuo não gostando de Born To Die (música). Acho que a Lana tem uma voz que lembra a da Florence, só que mais suave (seria esse o termo, ou seria menos potente mesmo? rs não entendo de jargões musicais) 

    Toda esse mimimi e buzz da Lana pelo menos (por ora) me fez parar pra repensar minhas atitudes online e deixar de ser um pouco hater e me concentrar um pouco mais nos artistas os quais eu gosto, ao invés de ficar caçando defeito no ídolo alheio.

    (desculpa, saí digitando e meu comentário acabou virando um desabafo)

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  32. Não poderia ter dito de uma forma melhor. É o que Beliebers e Crepusculetes fazem, apesar de todo o ódio voltado às suas artes.

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  33. Marcos Vinícius Assunção4 de fevereiro de 2012 às 01:30

    Achei super verdade

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  34. Lucas Teles Guimarães5 de fevereiro de 2012 às 04:47

    Preferia a demo mais agitadinha de national anthem, achei que a versão do album ficou pior, não sinto que o arranjo conversa com a voz da lana. gostei da versão final de summer time sadness. é um album legal, só, poderia ser mais fiel ao hype épico que foi criado em cima dele. mas eu gostei.

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  35. Ridiculo! Ainda bem que as opiniões se derivam, apesar de tudo ela sempre estará no topo! #ForceDelRey ! (: ♥

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