Momento ‘Vale a pena ver de novo’: Minisérie Tin Man

Depois de torcerem - até não poderem mais (mas continuam) - os assuntos "bruxaria", "vampiros", "deuses gregos" e "zumbis", como sabem, a atual moda no mundo do entretenimento é fazer novas versões (geralmente "adultas") de clássicos infantis.



Nos cinemas tivemos uma versão de Chapeuzinho Vermelho, com A Garota da Capa Vermelha; o recente remake-continuação de Alice no País das Maravilhas por Tim Burton; além do ~polêmico~ (quem é leitor old school do blog, sabe o porquê, rs) Beastly, releitura moderna de A Bela e a Fera. E teremos DUAS versões novas - quase simultâneas - de A Branca de Neve, com A Branca de Neve e O Caçador e Mirror Mirror; versão de João e Maria, com Hansel e Gretel: Witch Hunters; e algum outro que devo estar esquecendo no momento...



Na TV não é diferente. Dois exemplos de seriados que possuem "contos de fadas" como elementos centrais são: a maluquinha Once Upon A Time e a investigativa Grimm, das quais as primeiras temporadas estão sendo transmitidas no momento, pelos canais ABC e NBC, respectivamente.



Bom, depois dessa gigantesca introdução, deu pra entender que fairy tales são a tendência do momento. Mas isso não significa que as recentes adaptações foram as precursoras no assunto. Quem não se lembra, por exemplo, do incrível Para Sempre Cinderela, com a Drew Barrymore, que às vezes passa na Sessão da Tarde? Ou do (esse mais atual) fofíssimo Encantada?



Foi pensando nisso que resolvi fazer este post, todo trabalhado no vale-a-pena-ver-de-novismo, para falar de uma mini-série muito bacana, chamada Tin Man. Trata-se de uma releitura para a TV d'O Mágico de Oz, famosa história do escritor norte-americano L. Frank Baum, mais conhecida pelo icônico filme de 1939.
Produzida e exibida em 2007 pelo canal Sci-Fi, Tin Man (Tin Man - A Nova Geração de Oz, no Brasil) foi uma mini-série (ou um daqueles "filmes grandes" para televisão) dividida em três capítulos, "A Tempestade", "Busca pela Esmeralda" e "Final", transmitidos em dezembro daquele ano.
Um dos destaques de Tin Man foi, sem dúvidas, Zooey Deschanel (também conhecida como 'irmã gêmea de Katy Perry separada no hospital' ou a 'She' do duo folk-pop She & Him, hehehe!), no papel de Dorothy Gale, que no filme "original" da década de 30, foi da diva Judy Garland.


Elenco principal: Alan Cumming, Zooey Deschanel, Neal McDonough, Raoul Trujillo e Kathleen Robertson.
Em Tin Man, Dorothy - que só atende pelo apelido de DG (afinal ela é "muderna") - é uma garçonete cansada de sua vidinha pacata no Kansas. Até que é transportada para O.Z. (sigla de "Outer Zone"), numa tempestade criada pela malvada Azkadellia (Kathleen Robertson), feiticeira tirana que governa o local, afim de enviar seus soldados para matar a mocinha.
Chegando nessa estranha e "steampunkíca" terra, DG passa por várias poucas e boas, e lá encontra Glitch (Alan Cumming), um homem que teve metade de seu cérebro removido por Azkadellia; Cain (o 'Tin Man' do título, interpretado por Neal McDonough), um tipo de "ex-policial" em O.Z., aprisionado numa armadura de metal, após ter sua família retirada de seus braços; e Raw (Raoul Trujillo), um ser telepático, cuja espécie é escravizada pela feiticeira. Sendo que tais personagens foram claramente inspirados no Espantalho, Homem de Lata e Leão Covarde, respectivamente. Azkadellia, por sua vez, na Bruxa Malvada do Oeste.
Juntos, DG, Glitch, Cain e Raw partem numa perigosa jornada ~não necessariamente por um singela estradinha de tijolos amarelos~, em busca das memórias perdidas e pais verdadeiros da protagonista. Nesse meio tempo, ainda precisam fazer os planos da vilã (mergulhar O.Z. na escuridão eterna) caírem por terra.
Olha só o trailer:



Enfim, pra quem ainda não assistiu Tin Man, vale a pena. Pra quem já, vale a pena ver de novo.
E para isso, a gente ajuda, com links pra baixar (que eu não testei, rs): legendado aqui e dublado aqui ou aqui.
Outra coisa que você PRECISA conferir é o site (um dos mais incríveis que já vi até hoje) Infinite OZ, criado para a divulgação da série na época. Nele, você embarca num tour virtual "infinito" por uma Oz ilustrada. Veja alguns prints abaixo:

_