Separamos os melhores games indies da E3 2016 e você tem que ver essas lindezas!



A E3 termina hoje. Depois de diversas novidades da Sony, Microsoft, Ubisoft, Nintendo e de produtoras mais pequenas (vistas aqui, aqui, aqui e aqui), também temos os jogos independentes, que aproveitam a feira para fazer divulgações e possíveis alianças com outras plataformas - se não, acabam sendo lançados só pra PC, o que não é tão ruim - o sucesso de Minecraft esta aí para provar.

Por serem independentes, acabam tendo liberdade criativa, o que garante uma narração bem complexa ou bizarra e direções artísticas que costuma ser ótimas. São os popularmente conhecidos como "games indies".

Separamos os melhores jogos que seguem essa categoria que passaram pelo evento. Temos os que seguem a linha crítica, outros mais focados na aparência e ainda os mais experimentais em termos de jogabilidade, todos visualmente são LINDOS. Então, mesmo se você não é gamer, vale clicar no "leia mais" para ter novas referências.

Começamos com We Happy Few que é aqueles casos que você esperaria ver num filme ou livro, mas não em um game. A história traz um mundo distópico onde todos precisar tomar uma droga chamada Joy para conseguir viver uma vida plena e feliz. Menos você, que resolve parar de se drogar e começa a enxergar a realidade terrível como ela realmente é.

Para representar essa falsidade, a direção artística resolveu pintar a cara dos personagens como uma máscara, o que complementa todo o tom de ironia da narrativa. O bacana também é que o protagonista não é necessariamente heroico, ele tem seus problemas pessoais e uma convicção que não o faz muito diferente de quem toma o Joy. Além disso, você só tem uma vida, caso morra, terá que voltar ao início. Mas não será cansativo, já que vai ter um mecanismo capaz de mudar o rumo das coisas a cada partida jogada. E a vibe critica só melhora no gameplay e no trailer abaixo:



Em Fe, você é um pequeno filhote perdido numa floresta, que sabe quem é. Seu relacionamento com animais e plantas se dá através de sons que, quando aprendidos, darão espaço para outras partes da floresta. O game não terá indicações do que fazer ou proceder, você realmente vai estar perdido.

O estúdio sueco Zoink Games apostou em uma paleta de roxos, azuis e pretos para a parte principal do ambiente e, conforme outros ambientes são revelados, os tons mudam. Tudo isso, com traços geométricos, animais originais e bastante fofurice:



Cuphead já é um velho conhecido na E3, apresentando algo desde 2014. Mas ele será lançado ainda este ano e, por isso, foi dado novidades mais reveladoras comparadas aos anos anteriores. Dos irmãos Moldenhauher, o jogo no início seguia uma linha "contra chefões", mas agora terá seções de jogabilidades diferenciadas. Sintetizando, é bem parecido com o Mário Bros.

O que não é parecido é o visual adotado, que se baseia nas animações da Disney na década de 30. Lembra coisas como Popeye e versões antigas do Mickey e sua turma:



Oxygen Not Included é dos mesmos criadores de Don't Starve, que decidiram continuar com seu estilo de animação em 2D, meio infantil e simulando uma espécie de recorte. Não foi revelado muita coisa, só que será sobre administração de colônias e que se passará no espaço. Mas, pelo nom,e deve ser algo com falta de oxigênio e sua distribuição às pessoas. Junto com o anúncio, saiu um teaser:



Pyre vai ser o terceiro game da Supergiant Games, depois dos bem recebidos Bastion e Transistor. A história se inicia com um herói que está à beira da morte, quando é salvo por figuras mascaradas. Com a sua ajuda, eles buscam a verdade pro trás da Ritos, uma competição secreta em que apenas os mais dignos exilados tem a chance de voltar pra casa. Detalhe: tudo se passa em um purgatório meio místico, cheio de cores contrastantes:



Agora, a gente vai pro meio aquático com o Abzû, onde um mergulhador tenta lidar com terríveis perdas nas profundezas do oceano. Nessas aventuras subaquáticas, você pode fazer amizades com cardumes de peixes, arraias ou tartarugas. A direção de arte ficou por conta de Matt Nava, responsável por coisas como Flower e Journey da Sony.



Dos mesmos criadores de Limbo, um dos jogos indies mais icônicos da geração passada, temos Inside. Não se sabe muita coisa sobre, apenas que colocará em pautas temas como personalidade humana, liberdade de sistemas autoritários e o dia-a-dia robótico. Essa onda de mistério prosseguiu com o vídeo onde vemos que a coisa vai ser pesada com ambientes bem escuros:



Para fechar, temos Bound, o próximo projeto artístico desenvolvido pela Plastic Studios. O jogo nos leva para um mundo fantástico que representa a mente de uma mulher que esta revisitando as memórias de sua infância. Essa busca é ilustrada através de passos de dança que foram capturados da bailarina Maria Udod.

Tendo o neoplasticismo, concretismo e suprematismo como inspirações visuais, o jogo une a arte e a dança nos movimentos da protagonista. É um daqueles casos que as pessoas usam a frase "este game é uma obra de arte". A trilha sonora fica por conta do ucraniano Oleg Shpudeiko.


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