Todo mundo sabe que os livros do Rick Riordan são ótimos dentro do seu principal propósito: diversão. Embora não tenham um objetivo pretensioso, há outros pontos positivos, como o fato de serem mitologicamente didáticos de um jeito inusitado, serem atuais (há até piadinhas com redes sociais, charts da Billboard e afins) e por contarem com personagens plurais.
No entanto, não podemos dizer o mesmo do dois filmes que a Fox fez em 2010 e 2013, livremente inspirados nos primeiros volumes da mais conhecida série do autor, Percy Jackson. Completamente aquém das publicações, os longas não funcionam nem como adaptações, por destoarem em pontos essenciais para trama (como a idade do protagonista), nem como produções independentes.
E parece que o próprio Riordan concorda. Em publicação no seu blog oficial, o autor agradece os professores que utilizaram seus livros para ensinar mitologia grega, mas pede para que não passem para os seus alunos os filmes - "Nenhum grupo de estudantes merece ser submetido a esse tipo de punição entorpecente. O valor educativo dos filmes é exatamente zero.", diz na carta aberta.
Rick chega até a indicar opções, como Jasão e os Argonautas (1963), a animação da Disney Hércules (1997) e até o controverso Fúria de Titãs (2010). Sinceridade é uma dádiva, hahaha!
Paralelamente, ele se dedica atualmente a diversos outros projetos. Lançará agora no dia 5 de abril o Semideuses e Feiticeiros, a versão física de todos os crossovers de Percy Jackson e os Olimpianos/Os Heróis do Olimpo com As Crônicas dos Kane, divulgados anteriormente como e-books, e promete para maio o primeiro livro do spin-off já comentado no site, focado no deus Apolo.
quedelicianegente.com
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