Não há dúvidas de que Demolidor e Jessica Jones figuram entre as melhores séries do ano. E serem aclamadas entre o público e a crítica só gera ainda mais expectativas com relação às demais produções que a Netflix e a Marvel estão fazendo em conjunto.
Após a segunda temporada do advogaTO Matt Murdock (Charlie Cox), que se seguir a lógica da primeira, deve sair no começo do segundo trimestre do próximo ano, teremos Luke Cage, programa centrado no personagem de Mike Colter, já conhecido de Jessica. A sua série deve estrear no fim de 2016 e já tem como certa a aparição da enfermeira Claire Temple (Rosario Dawson), bem como da sua recém-anunciada mãe, Soledad Temple, interpretada por Sônia Braga.
Depois disso, a ideia era fazer um seriado do Punho de Ferro - especialista em artes marciais, capaz de concentrar uma alta carga de energia em seus punhos - para que, logo em seguida, toda essa galerinha do barulho se reunisse numa minissérie d'Os Defensores, outra das super-equipes do universo Marvel.
No entanto, no mês passado começaram a pipocar rumores de essa teria sido cancelada e daria lugar à uma série própria do Justiceiro, que aparecerá no novo ano de Demolidor, vivido por Jon Bernthal.
Mas calma, pode respirar aliviado, porque o seriado está sim em produção e, inclusive, contratou hoje o seu showrunner e produtor executivo: Scott Buck, conhecido por A Sete Palmos e Dexter e por ser amigo da produtora chefe de Jessica, Melissa Rosenberg.
Em resumo, num cenário otimista, devemos ter a segunda temporada de Demolidor no começo de 2016, a primeira de Luke Cage no fim, seguida por Punho de Ferro e talvez Justiceiro e 2017 e, todos reunidos, em 2018. Dependendo do sucesso, cada herói pode ganhar novas temporadas separadamente.
Por fim, Anthony Russo, diretor de Capitão América 2: O Soldado Invernal e dos vindouros Capitão América: Guerra Civil, e Vingadores: Guerra Infinita - Parte I e II comentou em entrevista à Superinteressante, durante a CCXP - Comic Con Experience, sobre a possibilidade da inclusão de tais personagens à parte cinematográfica da Marvel. E ele não disse nem que sim, nem que não:
"É complicado. Quando a gente começa a serializar a maneira de contar histórias é difícil. Você tem que ter muito controle e foco sobre os rumos da história. Os filmes são controlados por um grupo comandado por Kevin Feige, então eles funcionam como uma unidade. Os outros produtos, mesmo que sejam da Marvel, são controlados por outras pessoas. Então há a possibilidade de um crossover, mas é mais complicado. É uma versão menor do problema que existe quando se pensa que a Fox tem os direitos sobre determinados personagens, e a Sony de outros. Como contadores de histórias, nos só temos controle sobre o que acontece nos filmes da Marvel, mas tudo é possível, o Aranha (que tem os direito detidos pela Sony) foi possível!"
quedelicianegente.com
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