Conheça Tove Styrke, que contraria a obviedade do pop no vídeo “Number One”



Todo artista que vem da Suécia costuma ser sinônimo de qualidade, né? Corroborando a tese temos ABBA, Roxette, The Cardigans, Ace of Base, The Knife, Peter Bjorn and John, Robyn, Tove Lo, entre muitos outros. E perpetuando a tradição temos Tove Styrke, que assim como sua xará e conterrânea, vem ganhando destaque na música pop atual.

Com uma carreira iniciada em 2009, Tove lançou em 2010 o álbum autointitulado que ganhou certificado de disco de platina pela IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica). E em junho deste ano saiu seu aclamado disco Kiddo, referência direta à personagem Beatrix Kiddo de Kill Bill, de Quentin Tarantino.

A sonoridade da sueca se destaca por ser alternativa com aspirações pop, fugindo do lugar comum e satirizando esse universo sem abrir mão da acessibilidade, ora de maneira melancólica, ora com gingado, tal qual as compatriotas Lykke Li e Elliphant.

E assim como a galesa Marina and The Diamonds, Styrke transgride as barreiras do machismo em suas letras e trata de temas complexos, como em "Borderline", na qual destrincha o transtorno do título, aproximando-se da também em ascensão Halsey em "Trouble".

Promovendo o novo disco, a cantora lançou ontem o metafórico clipe de "Number One", um título bastante compatível com sua fase atual. Assista:



Dirigido por Marcus Lundin, no vídeo a artista aparece num teatro enquanto uma nuvem chuvosa materializa seus medos e tormentos, que ela enfrenta dançando, cantando e trazendo Cantando na Chuva (1952) à contemporaneidade com trechos geniais como "your tears don't shake my world like Britney Spears, she's fierce".
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