
O insight veio ontem, após aleatoriamente perguntar em meu Facebook pessoal o porquê de tanta gente odiar Lady Gaga. A postagem gerou uma discussão (com respostas à favor e contra a cantora) tão bacana, que tanto me levou a enxergá-la diferente em algumas questões, como fortalecer minha visão em outras.
Sendo assim, não falaremos do álbum em si (não só, pelo menos), mas sim discutiremos um pouco sobre essa moça nascida Stefani Germanotta e porque causa tanta discordância. Já aviso, goste ou não dela, só prossiga se tiver cabeça aberta e não tiver preguiça de ler (clique em "leia mais" para continuar).
Não me considero um little monster, aliás não me considero grande fã de nada (além de Harry Potter e Adam Levine, lógico rs), mas sim, sou #teamGaga, gosto dela. E o X da questão começa justamente nos motivos de eu gostar... Ironicamente, os mesmos que levam tantas pessoas a odiá-la: suas famigeradas cópias/inspirações.
Já disse, em mais de uma oportunidade no blog, que considero Gaga como um "Frankenstein Pop", composto por recortes audiovisuais de vários outros artistas, não só os óbvios da música - Madonna, Michael Jackson, Kylie Minogue, David Bowie, Björk, Grace Jones, Róisín Murphy etc etc etc - como também dos cinema, artes e moda... E isso é demais!
Por mais que às vezes a própria comporte-se com um símbolo de originalidade e inovação, sempre esteve escrachadamente claro que ela se inspirou e se inspira em várias outras pessoas e coisas para montar sua persona. Todas as cantoras fazem isso, aliás, qualquer pessoa ligada à criação cria coisas novas à partir da mistura - consciente ou não - de referências que teve previamente.
Então por que Gaga incomoda tanto? Em parte por culpa de sua própria pretensão; em parte pela pretensão que parece transmitir, mas, na verdade, é uma percepção criada pelos que a rodeiam, como os fãs que a endeusam, tornando difícil desassociar as duas coisas (aquilo de "os lirous são chatos, então ela também é"); e, principalmente, porque foi quem até hoje - sim, lidem com isso - chegou mais perto, em pouquíssimo tempo (afinal só está presente no showbizz há 5 anos), da grandiosidade do que Madonna já fez, na música, na imagem, no ativismo, nas polêmicas e na geração de discussões, sejam pró ou contra.
Essa teoria fica ainda mais clara quando analisamos a pessoa e o talento de Lady Gaga. Outra vez recorrerei à uma comparação com personagem da ficção para isso: Gaga/Stefani está para as cantoras pop, como Batman/Bruce Wayne para os super-heróis. Explico. Assim como o milionário dos quadrinhos, que não possui nenhum superpoder, Stefani não possui um grande talento que a destaque das demais.
Não é a mais bonita, não é o melhor vocal da indústria fonográfica, nem a melhor dançarina ou instrumentista. Mas é suficientemente boa na maioria dos quesitos e busca melhorar os que nem tanto. Não tem uma beleza usual, mas também não é feia (o que usa em seu proveito, casada ao inerente fashionismo freak). É uma vocal e instrumentista competente, em parte fruto do seu estudo em música clássica e teatro. Em suma, é uma "gente como gente" que soube aproveitar seus pontos fortes, aprimorar os fracos e somá-los, formando uma artista pop completa, em música, conceito, performance e visual.
Mas nem tudo são flores. Gaga se leva a sério demais e é muito egocêntrica, caindo mais uma vez no que falamos sobre passar a imagem de pretensão, gerando expectativas altas demais, tanto nos fãs, como nos haters. Acho - e muitos irão concordar - que o marco disso foi o clipe "Alejandro", não só por ele em si, mas porque foi uma "perda da inocência", como se aquela Lady Gaga divertida do The Fame - álbum que, embora o preferido da maioria, é, de longe, o de menor apuro técnico em sua discografia - tivesse morrido.
Também foi mais ou menos nessa época que começou a se autodenominar como "Mãe Monstro" e, por consequência, chamar seus fãs de "monstrinhos", tratando-os de maneira muito paternalista ("faço tudo pelos meus fãs e blá blá blá"). Isso em excesso é perigoso, principalmente quando se dá ferramentas (littlemonsters.com, por exemplo), pois cria uma "institucionalização" da artista, que acaba virando mais que uma cantora e sim todo um universo particular, onde só quem gosta pode entrar.
Daí vem o fato de quase todos serem tão 8 ou 80 com ela. Ou a amam incondicionalmente e fazem parte do clubinho, ou a odeiam. Não admite-se meio termo. Se você gosta dela, mas não concorda com X coisa que faz, os lirous caem matando. Se você não gosta dela, mas gosta de Y coisa que fez, é julgado pelos outros com "ah, virou lirou, hein!".
Outro ponto negativo da cantora é que é contraditória, a ponto de, às vezes, beirar a hipocrisia. Vive gritando aos quatro ventos que faz música pela arte e por seus fãs, que não se importa com os charts. Mas, ao mesmo tempo, é uma especialista em marketing fonográfico, gerando buzz de diversas maneiras, muitas vezes em momentos claramente com a intenção de eclipsar os trabalhos de suas colegas.
Isso fica muito claro na recente troca de "Venus" por "Do What U Want" como segundo single oficial do trabalho. Por mais que ela se permita, bem como "é permitida" pela gravadora, ter um alto grau de liberdade criativa (maior que muitos artistas mais velhos de estrada até), ainda precisa vender. Não há problema algum nisso! Música também é produto e vivemos no capitalismo! É possível unir o útil ao agradável e fazer algo bom e vendável... O problema é negar veementemente não dar a mínima para os números, quando visivelmente toma atitudes que denotam o contrário.
Nesse complexo contexto, o ARTPOP é um disco que veio muito a calhar, quase como um apaziguador da situação. Porque ele consegue compreender quase todos os questionamentos aqui levantados.
Primeiro porque é o resultado da mistura de várias referências de ritmos, culturas, épocas e artistas (exatamente o que o conceito "art pop" propõe). Vemos isso na pegada árabe-tecno-faroeste-feminista de "Aura". Na busca do passado nos oitentistas sintetizadores de "Do What U Want" e "Venus". Como, em contrapartida, na atualíssima, pelo uso de trap music, "Jewels n' Drugs". Também vemos resquícios claros de outros artistas, como "Sexxx Dreams" e seu refrão COMPLETAMENTE KylieMinoguesco, ou em "Manicure", que lembra as roqueiras do The Runaways e Blondie.
O álbum também é bem menos pretensioso e politizado - como bem mais divertido e redondinho - que seu antecessor, o Born This Way (2011). Mesmo mais simples liricamente, Gaga ainda consegue fazer analogias não-óbvias nas letras, como em "Swine", "Venus" e "G.U.Y. (Girl Under You)". Essas duas últimas, sexualizadas de maneira criativa, uma por usar astronomia, outra pela brincadeira com o acrônimo do título e ambas pelas leves referências à mitologia.
Há ainda faixas que remetem, implicitamente e/ou sonoramente, aos seus trabalhos anteriores. Impossível não criar uma linha de raciocínio entre "Fashion!" e seu amor à moda de "Black Jesus + Amen Fashion" e "Fashion of His Love". Bem como entre a libertinagem de "Donatella" e "Government Hooker". O mesmo serve para lisérgica balada "Dope", que faz o papel da "Yoü and I", "Speechless" ou "Brown Eyes" da vez. Sem se esquecer de "Gypsy" e seus moldes de hino à la "The Edge Of Glory".
Por isso, considere o ARTPOP um convite à uma Lady Gaga mais simples, e ao mesmo tempo complexa, um convite à sua nostalgia com relação à ela. Se não é fã, faça um exercício mental de ouvir o CD tentando esquecer de tudo que Gaga acarreta. Você encontrará no trabalho tudo que um bom disco pop precisa. Se é fã, use-o para rever seus conceitos do porquê realmente Gaga merece applauses às vezes, mas analise todo o contexto de seu lançamento, para admitir que às vezes não.
Logo, não poderia receber um nome que melhor sintetize Gaga. Tanto a, por vezes megalomaníaca, beleza da ARTE, como o conquistador, mas imperfeito, mundo da música POP.

Caralhoooooo não sei quem dá equipe que fez esse análise maravilhosa, parece o Édipo. Parabéns sintetizou tudo o que eu sinto em relação a Gaga e ao álbum! Muito bom mesmo!
ResponderExcluirGostei do texto agora comparar Gaga a Bowie, Bjork e Michael Jackson foi um grande exagero... Assim como vocês deram 7 p/ Prism que até então é o melhor álbum de Katy Perry... Achei a nota de artpop justa mas as comparações desnecessário Bowie, Bjork e Michael Jackson nunca fizeram parte dessa bolha corrompida e estúpida do pop... Acho q no próximo texto vocês devem melhorar no argumento...
ResponderExcluirLi a crítica e achei bem interessante, gostaria que fizessem uma crítica sobre o novo cd da Avril Lavigne que saiu recentemente se possível.
ResponderExcluirGrata!
Disse tudo! Texto e contextos excelentes!
ResponderExcluirDisse tudo! Texto e contextos excelentes!
ResponderExcluirEm nenhum momento o autor se referiu aos artistas citados como "cantores pop". SÓ ACHO que você deveria ter prestado mais atenção na leitura ou ter umas aulinhas de interpretação de texto.
ResponderExcluirNa boa, todos estes problemas que encontram nela eu vejo em todos os outros grandes nomes do pop.
ResponderExcluirPretensão não está só no que se diz, está também na postura. Quem acompanha a música pop sabe que todas são pretensiosas em alguma medida. Contradição também não é uma exclusividade dela, já vi exemplos e mais exemplos de gente que fala uma coisa e faz outra, tipo gente que reclama que a música pop está cada vez mais vulgar, mas continua usando o apelo sexual quando lhe convém. Inspirar-se no que veio antes, então, é o que existe de mais comum, além do que Gaga admite isso sem problemas, tanto que eu já vi ela repetir aquela frase do Picasso inúmeras vezes: "os bons artistas copiam, os grandes artistas roubam". Claro que não vai admitir inspirações que não existem pra satisfazer o ego ninguém, mas em inúmeras ocasiões ela já falou sobre suas "fontes". Gerar Buzz, então, todas fazem, algumas de maneira mais aberta, algumas de maneira mais sutil (sutil, mesmo que às vezes seja até mais apelativa - não vou dar nomes pra não ficar chato). Então acho que nada disso explica esse ódio...o problema não é a pessoa ou a artista, mas uma situação que se criou ao longo de anos e que só agora tá começando a se tranquilizar...
Pra mim, o começo disso tudo foi culpa dos próprios fãs. Eu lembro que em 2010 a pessoa que simplesmente dissesse "não gostei da música X" era execrada. Eu vi isso acontecer aqui, no papelpop, no twitter, facebook, enfim, os fãs eram muito xiitas. Acho que foi a primeira vez que se viu tanto fanatismo assim na internet e tão organizado, o resultado foi: as outras fãbases também se organizaram e também se tornaram mais agressivas. Foi nessa época que elas começaram a se auto-intitular Navys, KatyCats, Beliebers e por aí vai.
Então já havia muita animosidade no ar quando em 2011 Gaga e Britney lançaram BTW e Femme Fatale quase na mesma época. O resultado não podia ser outro: fãs de Gaga e fãs de Britney se comendo vivos em todos os comentários de todos os sites de música pop. Pro azar dos LM, eles saíram tachados como a fã base mais agressiva, o que fez com que quase todas as outras criassem uma certa antipatia por eles e pela própria Gaga, que, por algum tempo, e isso não há como negar, foi indulgente com o comportamento dos próprios fãs - acho que foi só mais pro fim de era BTW que ela começou a pedir pros LM darem uma maneirada. Acho que isso foi a grande questão, pq aí as pessoas começaram a transferir o ódio que sentiam pelos LM pra artista, e começaram a ver apenas os defeitos que ela tinha, defeitos que sempre estiveram lá e que antes eles não viam como problema e que todas as grandes popstars têm.
(Cont.)
ResponderExcluirIsso foi agravado quando a Madonna começou a atacar abertamente a Lady Gaga. Foi agravado porque ali é que se começaram a fazer acusações mais sérias (e até caluniosas) como as de plágio, mas também porque uma boa parte dos fãs da Gaga também eram fãs da Madonna e foram obrigados a tomar partido. Isso foi começo de 2012, eu acho. Acho que o auge da situação toda foi ali do meio pro fim de 2012, quando falar mal da Gaga virou uma coisa cool. Todo Blog, revista, o que quer que fosse, tinha uma crítica a fazer, e alguns continuam assim.
Desde então, pelo desempenho fraco dos últimos singles de BTW e por Gaga ter dado uma sumida depois que cancelou os últimos shows da última turnê, os LM deram uma arrefecida. Além disso a própria Gaga deixou bem claro que ela é absolutamente contra o comportamento agressivo de alguns fãs, de forma que os próprios LM tem policiado uns aos outros. Ou seja, o comportamento da fãbase hoje é diferente e inclusive o relacionamento com os fãs de outras artistas é outro - um dia desses vi um grupo de LM no twitter dizendo que amaram "perfume", coisa que em 2011 seria impensável. É claro que você encontra um ou outro maluco, mas no geral a coisa mudou muito. Com o tempo acho que isso vai mudar a percepção que as pessoas têm dos LM e, talvez, da própria Gaga. Isso pode levar algum tempo, mas é o que eu acho que vai acontecer...
Enfim, acho que é a primeira vez que a gente vê a música pop tão associada à internet e por isso tudo parece tão confuso. Mas eu acho que esse é um ciclo que ainda vai se repetir com outras cantoras.
Quanto ao CD, ARTPOP é ótimo. Eu acho Gaga uma artista (cantora, musicista, compositora) bastante competente, então o CD ser bom não é exatamente uma surpresa. O desempenho comercial dele, isso só Deus sabe, mas o trabalho é muito bom.
PS: não me joguem pedras, pfv.. Sou mega-fan da Gaga e da Madonna (sim, eu não aceitei ser colocado contra a parede pra escolher XD), então não estou querendo de forma alguma denegrir nenhuma das duas.
^^ kkkk, texto grande, comentário grande :P
ResponderExcluirmichael jackson não foi/é pop? mas como assim, gente? é simplesmente um dos maiores nomes da cultura pop. XD
ResponderExcluirNa minha opineão o album ''ARTPOP'' e uns melhores albuns de sempre da (Lady Gaga) A cantora ela ama Arte então para mim dou nota 10 pelo esse album ''ARTPOP'' eu vou esperar até o dia 11 DE novembro, Muito swow esse grande album todas as letras da musica foram bem escritas!!!! parabens!!! pra mim a gaga e melhor que a madona e katy perry.
ResponderExcluirO álbum é bom. Amo música em si, e mesmo com todos os seus defeitos, (não sei se é exclusivo do meio pop) mas ao que parece é onde se encontra a maior rivalidade. Poxa, será que não posso admirar a Katy Perry por sua garra e vontade de lutar por seus objetivos, por sua musica meiga e retrospectiva, pin up e sexy sem ser vulgar... e ao mesmo tempo gostar da personalidade chocante de Lady Gaga, seus exageros, e suas canções que certas vezes causam convulsões no cérebro? A maioria dos artistas são celebres gente! se não, não teriam chegado onde chegaram.
ResponderExcluirImparcialidade, inteligência e dialética crítica exemplar e dificilmente vista em muitos outros locais. Parabéns, QDNG!
ResponderExcluirConcordo em partes, quase a maioria.... Mas é preferível ser 8 ou 80, pq tem mt artista que "todo mundo gosta", mas não faz nada de mais.
ResponderExcluirPoucas vezes eu comento um artigo ou uma critica, mas vc esta de parabens. Adorei o que li, e sim gosto muito do trabalho da GAGA. ARTPOP esta muito bom mesmo!
ResponderExcluirO que realmente importa são as músicas, pode ser de qualquer cantora, se agradar o meu ouvido e tocar ou destrinchar o meu coração ou até mesmo me der ataques epilépticos de vontade de dançar tá ótimo! Gaga e demais popstars lancem maaais! Linda crítica QDNG ;)
ResponderExcluirParabéns pelo texto, muito bem escrito. Devia enviar para a artista!
ResponderExcluirParabéns equipe QDNG! ma crítica muito bem elaborada, sem bajulações nem críticas em demasia. Perfeito! O CD realmente é interessante. Devo enfatizar um dos últimos parágrafos do texto, por ter expressado um sentimento meu, quanto a Lady Gaga:
ResponderExcluir"Por isso, considere o ARTPOP um convite à uma Lady Gaga mais simples, e ao mesmo tempo complexa, um convite à sua nostalgia com relação à ela. Se não é fã, faça um exercício mental de ouvir o CD tentando esquecer de tudo que Gaga acarreta. Você encontrará no trabalho tudo que um bom disco pop precisa. Se é fã, use-o para rever seus conceitos do porquê realmente Gaga merece applauses às vezes, mas analise todo o contexto de seu lançamento, para admitir que às vezes não. "
xoxo, QDNG!
Ela é fantástica. Todos nós esperamos ansiosamente o albúm
ResponderExcluirContinua Assim Gaga :) és uma inspiração
Olha, parabéns pela crítica bem feita, eu sou muito fã da artista, e concordo com tudo o que disse, apesar de nunca te parado pra pensar em várias coisas do que li aqui. Respeito todos os outros artistas, escuto várias músicas, Katy Perry também, e não vejo problema nisso, cada um tem o seu jeito de ver o mundo, as vezes precisamos fazer uma grande colagem para fazer um todo, assim como você disse. Mas nunca seremos totalmente iguais, Lady gaga é diferente, e ser diferente é legal, mas nem todos estão abertos a isso. Parabéns mesmo, tudo que você disse realmente faz muito sentido!
ResponderExcluirblá blá blá a parte Lady Gaga é boa no que faz....admito....
ResponderExcluirCritica LIXO, quase parei de ler nessa parte do texto e, principalmente, porque foi quem até hoje - sim, lidem com isso - chegou mais perto, em pouquíssimo tempo (afinal só está presente no showbizz há 5 anos), da grandiosidade do que Madonna já fez, na música, na imagem, no ativismo, nas polêmicas e na geração de discussões, sejam pró ou contra. PIADA NÉ kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ta na cara que o dono desse site blog de merda é fã da mesma, para escrever isso. kkkkk
ResponderExcluirAPPLAUSES!!!
ResponderExcluirMuito boa resenha!!! Conseguiu ponderar muito bem os argumentos, fatos e informações, com a subjetividade! :)
ResponderExcluirPerfeita crítica, achei que nao encontraria nenhuma melhor do que a escrita por Zeca Camargo, mas essa superou, ambas merecem o melhor dos elogios.
ResponderExcluirE o comentário gigantesco de um anonimo foi perfect também, ele soube adicionar os fatos a crítica principal com muita percepção. Parabéns a todos vcs e ao site também, vou adicioná-lo aos meus favoritos.
Texto elaborado com muita organização, eu concordo com tudo que foi mencionado, e confesso que dificilmente eu tinha parada pra pensar em muita coisa que foi dita. Parabéns a todos!